sábado, 26 de julho de 2014

Como manter o diálogo com seu filho adolescente

Como se comunicar com seu filho adolescente


O DESAFIO

Quando era criança, seu filho contava tudo para você. Agora que é adolescente, ele não conta nada. Quando você tenta conversar, ele dá respostas curtas ou então começa uma discussão que transforma seu lar num campo de batalha.
Mas você pode aprender a conversar com seu filho. Primeiro, porém, veja dois fatores que podem contribuir para esse desafio.

POR QUE ACONTECE

Desejo de independência. Para se tornar um adulto responsável, seu filho precisa, por assim dizer, passar aos poucos do banco do passageiro para o do motorista e aprender a dirigir pelos caminhos tortuosos da vida. É claro que alguns adolescentes querem mais liberdade do que deveriam ter; por outro lado, alguns pais dão menos liberdade do que seus filhos poderiam ter. Isso pode resultar num cabo de guerra, causando muito estresse para os pais para os filhos. “Meus pais tentam controlar cada detalhe da minha vida”, reclama Brad, * de 16 anos. “Se eles não me derem mais liberdade até os 18 anos, vou sair de casa!”
Pensamento abstrato. Os adolescentes não pensam como as crianças. Para as crianças, tudo é preto ou branco. Já os adolescentes começam a enxergar tons cinzas. Esse é um aspecto importante do pensamento abstrato e ajuda os adolescentes a desenvolver bom critério. Por exemplo, para uma criança, o conceito de justiça é simples: ‘Mamãe partiu um biscoito e deu metade para mim, metade para meu irmão.’ Nesse caso, justiça se resume a uma fórmula matemática. Mas, para os adolescentes, esse conceito não é tão simples assim. Afinal, tratar um assunto com justiça nem sempre significa tratá-lo com igualdade, e vice-versa. O pensamento abstrato ajuda seu filho a tirar conclusões próprias sobre assuntos complexos. Mas isso tem um lado negativo: as conclusões dele poderão ser contrárias às suas.

 O QUE VOCÊ PODE FAZER

Tenha conversas descontraídas. Aproveite os momentos em que seu filho está mais à vontade para conversar. Por exemplo, alguns pais descobriram que os adolescentes se abrem mais quando estão fazendo alguma tarefa doméstica ou andando de carro, ocasiões em que estão lado a lado com os pais, não frente a frente com eles.— Princípio bíblico: Deuteronômio 6:6, 7.
Seja breve. Você não precisa dar um longo sermão para cada problema. Diga o que precisa ser dito . . . e pare por aí. Isso poderá surtir efeito mais tarde. Quando seu filho estiver sozinho, ele terá condições de pensar melhor no que você disse. Dê a ele a chance de fazer isso. — Princípio bíblico: Provérbios 1:1-4.
Ouça e seja flexível. Para ter uma visão completa do problema, ouça com atenção — sem interromper. Quando disser algo, seja razoável. Se você se apegar demais às regras, seu filho se sentirá tentado a procurar brechas. “É aí que os filhos começam a levar uma vida dupla. Eles dizem aos pais o que os pais querem ouvir, mas fazem o que bem entendem quando estão longe deles”, alerta Michael Riera num livro sobre comunicação com filhos adolescentes. — Princípio bíblico:Filipenses 4:5.
Fique calmo. “Quando discordamos, minha mãe fica ofendida com cada coisa que eu digo”, diz uma adolescente chamada Kari. “Isso só me irrita, e a conversa acaba virando uma discussão.” Em vez de perder a cabeça, mostre que você entende o lado do seu filho. Por exemplo, em vez de dizer “Isso não é nada!”, diga “Percebi que isso não está sendo nada fácil para você”. — Princípio bíblico: Provérbios 10:19.
Sempre que possível, dê orientação em vez de ordens.A habilidade do seu filho de pensar de forma abstrata é como um músculo que precisa ser exercitado. Então, quando ele tiver de tomar uma decisão, não faça o “exercício” por ele. Ao conversar sobre o problema, deixe que ele sugira algumas soluções. Depois, diga algo como: “Agora que você deu algumas opções, pense nelas por um ou dois dias. Depois podemos conversar sobre qual delas você prefere e por quê.” — Princípio bíblico: Hebreus 5:14.

A belíssima Oração Celta do Amor


 Oração Celta do Amor




"Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.

Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.

Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.

Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.

Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.

Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.

Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.

Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.

Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!

Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome. Aquele amor que não se explica, só se sente.

Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que a estrada se abra à sua frente.

Que o vento sopre levemente às suas costas.

Que o sol brilhe morno e suave em sua face.

Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.

Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde.
Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma.
Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção.

Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.
Que a chuva caía de mansinho em seus campos...

E, até que nos encontremos de novo...
Que os Deuses lhe guardem na palma de Suas mãos.
Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença.

Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!"

ADOLESCÊNCIA E FAMÍLIA

 O ADOLESCENTE E A FAMÍLIA: 

UMA RELAÇÃO DE AFETO - UM FATOR DE PROTEÇÃO

A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo; uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional.

Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.

Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento” (variável segundo o seu ecossistema (sócio-familiar).

Segundo a teoria kleiniana, essa fase poderia ser definida como correspondente à positiva elaboração da posição depressiva.

A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.

o eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:
1. Perda do corpo infantil: 

Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos, ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.
2. Perda dos pais da infância: 
Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar. 

Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual. 
3. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil: 

Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão de papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura. 

No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações

Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância. 

Essa perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando. 

O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psico-físicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”. 

Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características


1. busca de si mesmo e da identidade adulta
2. tendência grupal
3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
4. crises religiosas
5. deslocação temporal
6. evolução sexual
7. atitudes sociais reivindicatórias
8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
9. separação progressiva dos pais
10. constantes flutuações do humor e do estado de ânimo 

O desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer 

(1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 2. Crescer; desenvolver-se. 3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito. 

Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência. 

Percebemos que os adolescentes assim como seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase. Cabe aos profissionais preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento. 
Em relação à sexualidade na adolescência, observamos que o início sexual entre os adolescentes ocorre cada vez mais cedo gerando o crescimento acelerado de gravidez. Dados do IBGE 1994, mostrados na revista Veja de 29/09/95, informa que o crescimento do número de meninas-mães no Brasil nos últimos 18 anos, é de 391%, enquanto que a população do Brasil cresceu apenas em 42,5% (Cerveny, 1996). Um dos fatores que contribuíram sobremaneira neste resultado é a dura realidade da AIDS, que gerou uma mudança nos padrões sexuais da adolescência na atualidade; a parceria sexual mais estável poderia facilitar a ocorrência de uma gravidez e a consequente união dos adolescentes. Numa pesquisa em andamento, observa-se que o número de adolescentes que se tornaram pais e casam ou passam a morar juntos vem crescendo, principalmente nos pequenos centros urbanos (Macedo, Cerveny, Bromberg e Souza, 1996). 

Temos observado que a maternidade e a paternidade precoces desestruturam não somente o ciclo vital da família, assim como do adolescente e filhos, na medida que têm que reestruturar a vida para atender à demanda do imprevisível, além de ceifar os sonhos, projetos e expectativas de futuro dos dois sistemas familiares. 
4. A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO ADOLESCER

 

Não se pode pensar no indivíduo, no caso o adolescente, desvinculado de sua inserção do meio ambiente. O adolescente é produto do meio que o circunda e o processo universal da adolescência é vivido de maneira diversa nas diferentes culturas.

Na adolescência a família é o primeiro grupo de referência. Seus padrões, sua dinâmica e valores moldam o pensamento desde a infância.
A família, enquanto estrutura primeira da vida de uma pessoa, possibilita as relações da criança com objetos externos, assumindo juntamente com os fatores constitucionais, grande importância para o destino do indivíduo.

A despeito de qualquer referencial, para que o processo da individuação seja adequado, é de extrema importância que o bebê tenha tido condições de ir constituindo, em seu mundo interno, imagos de mãe e de casal parental seguros e carinhosos. Esses são os alicerces dos quais dependem a auto-estima, a confiança em si mesmo e no mundo.

Se houve durante a infância o problema de baixa auto-estima, ele se tornará intenso na puberdade onde a menina precisará, reativamente, desesperadamente de alguém por quem se sinta amada; buscará uma figura com a qual possa simbiotizar-se, como forma de repetir a relação fracassada com a mãe.

Para que o processo de individuação seja levado a bom termo, é necessário que o bebê vivencie um casal parental adequado, capaz de amar o filho. Alguns bebês não conseguem introjetar essas figuras parentais suficientemente boas; outros, não tiveram a oportunidade real de tê-las. Há, nesta questão, inúmeros fatores ambientais
e constitucionais.

Como conseqüência, teremos meninas fragilizadas tendo em seu mundo interno objetos lábeis e inseguros e, dessa forma, problemas sérios de auto-estima. Nesse processo se desenrola a trama edipiana e a falta de auto-estima, de objetos internos fortes dificultará a competição com a mãe rival e, posteriormente, poderá identificar-se com ela. Por outro lado, a descrença na capacidade de ser amada pelo pai e, no futuro, por qualquer outro homem, poderá fixar-se.


“Amadurecer é um ato complicado...
Perceber a hora de mudar é ainda mais difícil, mas não tanto se encontramos uma certa figura capaz de abrir nossos olhos e mostrar que as possibilidades de vida são ilimitadas...”

(encontrado no diário de uma menina de 12 anos) 

Afinal, o que é Adolescência?

Adolescência


Afinal, o que é Adolescência?


Fase da vida? Faixa etária? Construção social?

 

Se buscarmos a definição de adolescência, vamos descobrir que a origem da palavra vem do Latim “ADOLESCENTIA”, que significa período da vida humana entre a infância e a fase adulta. Vamos encontrar ainda quem defina adolescência como uma fase natural da vida marcada pelas transformações biológicas e comportamentais. Alguns pesquisadores vão entender e descrever a adolescência como um processo de construção social e histórico como sugerido no artigo “Adolescência como uma construção social – Ana Bock”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define adolescência como sendo o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos. Para a OMS, a adolescência é dividida em três fases:
  • Pré-adolescência – dos 10 aos 14 anos,
  • Adolescência – dos 15 aos 19 anos completos
  • Juventude – dos 15 aos 24 anos.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)considera a adolescência, a faixa etária dos 12 até os 18 anos de idade completos, sendo referência, desde 1990, para criação de leis e programas que asseguram os direitos desta população.
Como vimos, são muitas as definições que tentam explicar a adolescência. Algumas definições utilizam conceitos (embasados em estudos da psicologia, da educação, da filosofia, da medicina etc), outras definições utilizam recortes etários como é o caso da OMS. É importante saber que os conceitos existem e atendem a objetivos específicos de programas, pesquisas e políticas públicas. Entretanto não podemos reduzir esse período do desenvolvimento humano aos conceitos que os caracterizam, exatamente porque estamos falando de seres humanos, não é mesmo?
O que sabemos atualmente, é que a adolescência é o resultado de uma construção social, significada historicamente, que hoje se caracteriza, por exemplo, pela ampliação da tutela dos(as) filhos(as) em suas famílias. Ou seja, observando o contexto social, econômico e cultural do momento que vivemos hoje, os/as adolescentes, em geral, precisam de um período maior de estudos e de capacitação profissional para entrada no mercado de trabalho, o que exige deles e delas um tempo maior de dependência das famílias. Não podemos negar também que este período é marcado pelas transformações biológicas e comportamentais. E são essas mudanças que, muitas vezes, determinam a maneira como a sociedade olha para os(as) adolescentes e cria formas de agir com eles e elas, como por exemplo:  a proibição do trabalho antes dos 16 anos, a tutela dos pais até os 18 anos, todo adolescente é “aborrescente” e tantas outras formas que acabam caracterizando, ou melhor, rotulando esse período da vida.
Esta discussão, sobre a construção histórica do conceito de adolescência, é importante porque possibilita a mudança de olhar para a própria adolescência e para o/a adolescente É importante desconstruir a visão de adolescência como uma fase de crise e olhar criticamente para o perfil rotulado do adolescente visto como “aborrecente”, intolerante, irresponsável, rebelde etc.
Nossa proposta, já que falamos de construção social, é construirmos uma nova visão em relação aos/as adolescentes e adotarmos comportamentos que promovam a sua participação nos vários espaços da sociedade, entendendo que os(as) adolescentes são sujeitos de direitos e de responsabilidades!


Conheça alguns direitos e compromissos:

 

Direito a liberdade e a Dignidade

Compromisso de respeitar as pessoas e as leis sociais 

 Direito a  educação

Compromisso de estudar e zelar pela escola

 Direito a saúde


Compromisso de cuidar e conhecer seu corpo, cuidar da sua saúde, adotar uma boa alimentação e cuidado com a higiene

Direito a saúde sexual e reprodutiva

Compromisso de se cuidar e de se prevenir 

Direito a Cultura


Compromisso de zelar e cuidar dos patrimônios e locais públicos

 Direito a ter direitos

Compromisso de conhecer, exercer e lutar pela garantia de seus direitos e efetivação das políticas públicas


Vamos conhecer e refletir sobre alguns dados da adolescência no Brasil



    • O Brasil possui uma população de 190 milhões de pessoas, dos quais 60 milhões têm menos de 18 anos de idade, este número representa quase um terço de toda a população de crianças e adolescentes da América Latina e do Caribe.
    • Hoje  vivem no Brasil 21 milhões de adolescentes com idade entre 12 e 18 anos,  o que equivale a 11% da população brasileira.
    • Na educação, dos(as) adolescentes entre 15 e 17 anos de idade, 14,8% estão fora da escola, enquanto o percentual é de menos de 3% no grupo entre 6 e 14 anos de idade.
    • De cada 100 estudantes que entram no ensino fundamental, apenas 59 terminam a 8ª série e apenas 40, o ensino médio. A evasão escolar e a falta às aulas ocorrem por diferentes razões, incluindo violência e gravidez na adolescência.
    • O país registra anualmente o nascimento de 300 mil crianças que são filhos(as) de mães que estão na adolescência.
    • A cada dia, 129 casos de violência psicológica e física, incluindo a violência sexual e a negligência contra crianças e adolescentes são reportados ao Disque Denúncia 100. Isso representa que, a cada hora, cinco casos de violência contra meninas e meninos são registrados no País.
    • Cerca de 30 mil adolescentes recebem medidas de privação de liberdade a cada ano, apesar de apenas 30% terem sido condenados por crimes violentos, para os quais a penalidade é amparada na lei.
    • Em 2009 a taxa de homicídios entre adolescentes de 15 a 19 anos foi de 43,2 para cada grupo de 100 mil adolescentes, enquanto a média para a população geral foi de 20 para cada grupo de 100 mil pessoas.
    • O risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos, sendo que para adolescentes do sexo masculino, o risco de ser assassinado é 11,9 vezes maior se comparado ao de mulheres na faixa etária de 12 a 18 anos.


    Cada adolescente quer revelar seu valor e sua existência:

    "SE ME AMO, EXISTO."

    "PRECISO SER VISÍVEL."

    "VOU MOSTRAR MEU VALOR."

    "RESPEITEM MINHA OPINIÃO!"

    "EU FAÇO O QUE EU QUERO!"

    O adolescer é um dos eventos cheios de emboscadas que temos de enfrentar na vida moderna. As crises relacionadas às transformações envolvem a todos. Pais, educadores e profissionais da saúde também fazem parte dela e frequentemente manifestam sintomas ao enfrentar a convivência com os jovens, revivendo suas próprias adolescências. 

    O desamparo e a necessidade de criar os próprios rituais de passagem estão presentes em todos os períodos da vida humana, como no envelhecer, no aposentar-se e até mesmo no morrer. O homem contemporâneo está pagando, e caro, com solidão e angústia a troca dos rituais tradicionais pela liberdade e pela individualidade.´



    Felicidade


    Qual o seu segredo para sua felicidade? Pesquisadores estudaram vários fatores, desde genes até características pessoais e escolhas de vida, para descobrir o que coincide com a felicidade e o bem-estar na vida das pessoas. Confira deles que você pode aplicar a partir de hoje para ser feliz:

    1 – Tenha cultura



    Segundo um estudo desse ano, homens que gostam de arte, balé e outras atividades culturais se sentem mais felizes e saudáveis. O resultado se manteve mesmo após os pesquisadores controlarem para outros fatores que influenciam a felicidade, como renda.

    Para os homens, a atividade física, lazer ao ar livre e trabalho voluntário também influenciaram positivamente a felicidade. Já as mulheres mais felizes tinham participações na igreja e em eventos desportivos.
    A mensagem é clara: mesmo que as pessoas felizes tenham mais cultura e não a cultura faça as pessoas mais felizes, não custa tentar. A felicidade é o prêmio final.
    2 – Tenha um bicho de estimação
    Donos de animais são um grupo que tende para uma maior felicidade. Uma pesquisa de julho de 2011 descobriu que as pessoas que têm cães dizem que seus animais de estimação aumentam a sua autoestima, bem como seus sentimentos de pertença e de significação.
    A pesquisa também descobriu que os animais tinham uma capacidade semelhante a de amigos humanos em evitar sentimentos de rejeição.
    3 – Seja positivo
    seja positivo
    O poder do pensamento positivo pode realmente funcionar. Um artigo que revisou 51 estudos anteriores sobre a felicidade encontrou que as pessoas que adquirem o hábito de escrever três coisas boas que aconteceram com elas toda semana têm um aumento significativo na felicidade.
    A pesquisa também descobriu que os participantes que escreveram cartas de gratidão para outros relataram um aumento de felicidade que durou semanas (sem sequer a necessidade de enviá-las). Parece que o que conta mais é ter uma atitude positiva e não pensar que coisas e curas mirabolantes cairão do céu.
    4 – Seja altruísta
    Essa mesma revisão de estudos descobriu que devolver coisas boas a sociedade pode pagar dividendos a felicidade. Um estudo de 2008 também concluiu que as pessoas que doam dinheiro em vez de gastá-lo consigo mesmas têm um impulso de felicidade.
    Não só isso, mas as pessoas que se voluntariam por razões altruístas vivem mais. O altruísmo é ainda ligado a relacionamentos mais fortes: um estudo de 2006 descobriu que as pessoas mais altruístas são também mais propensas a ter casamentos felizes.
    5 – Seja nostálgico
    Pessoas sociais, energéticas e extrovertidas são também as com tipo de personalidade que são mais felizes. Não é fácil roubar a cena de uma pessoa extrovertida, mas dá pra roubar a felicidade: é só ver o passado através de óculos cor de rosa.
    Uma pesquisa desse ano descobriu que pessoas extrovertidas devem a sua vantagem de felicidade à sua tendência de olhar para trás (para o passado) com nostalgia. Saborear memórias felizes ou colocar as ruins sob uma ótica otimista pode ajudar a tornar a vida de uma pessoa mais feliz. Não confunda isto com ser saudosista, vivendo no passado.
    6 – Não persiga a felicidade
    Você pode praticar todos os itens dessa lista e ainda não se sentir feliz. Isso porque um estudo desse ano descobriu que uma hiperconcentração na felicidade pode, paradoxalmente, tornar as pessoas menos felizes.
    “Querer ser feliz pode torná-las menos felizes”, disse a pesquisadora Iris Mauss. “Se você explicita e propositadamente foca na felicidade, isso parece ter uma qualidade autodestrutiva”.
    O estudo mostrou que as mulheres que valorizam demais a felicidade ou focam exclusivamente nisso têm problemas em realmente alcançá-la. Talvez essas pessoas estabeleçam padrões altos demais para a felicidade, ou se concentram na felicidade pessoal à custa de coisas que realmente fazem as pessoas felizes, como relacionamentos com amigos e familiares.
    Não é que tentar ser feliz é um caso perdido, mas a ideia é de que você não deve perseguir esse sentimento em si, mas sim focar em atividades que fazem você feliz.