quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dia da árvore - Atividades para o 2º segmento

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DIA 21 DE SETEMBRO - DIA DA ÁRVORE




Aula 1
O que o aluno poderá aprender com esta aula?


Esta proposta didática está orientada pela Matriz Curricular para o ENEM, dentro do eixo "Matriz de Referência de Ciências Humanas e suas Tecnologias", Competência de área 6 - Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.

Para o desenvolvimento desta competência será necessário propiciar aos estudantes atividades que lhes possibilitem:

- Saber por que se comemora o dia da árvore.
- Reconhecer a importância das árvores em nosso cotidiano;
- Conscientizar sobre a importância do plantio de árvores.
Duração das atividades
05 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecer as principais características dos biomas brasileiros.
Estratégias e recursos da aula
Nesta proposta de aula, a intenção é propiciar situações, por meio da observação, descrição, explicação, interação, comparação e análise, nas quais os alunos sejam instigados conhecer a origem e os objetivos da comemoração do "dia da árvore", com destaque para reconhecer a importância de se preservar as espécies ameaçadas de extinção.


Sugerimos que estas atividades sejam desenvolvidas em um laboratório de informática. No entanto, em escolas onde não há essa possibilidade, as atividades podem ser desenvolvidas em sala de aula. Dependendo da realidade da escola, a aula também pode ser aplicada utilizando-se um computador conectado a uma TV.
ontato com os seguintes softwares:
  
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Atividade 01

21 de setembro: Dia da árvore

PASSO A PASSO



Professor(a),

- Inicie a aula resgatando os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o dia 21 de setembro, em que se comemora o "dia da árvore". Recorde com eles que o nome de nosso país surgiu em homenagem ao "pau brasil" a uma importante árvore presente em nosso território no período de nossa colonização. Atualmente esta árvore está ameaçada de extinção, sendo reproduzida em algumas estações ecológicas que buscam proteger a espécie. Apresente a imagem a seguir (Figura 01), disponível no endereço web <http://ambientalsustentavel.org/2012/21-de-setembro-dia-da-arvore/l>, (acesso em 11/08/2014), e problematize:
  • O que esta imagem representa?
  • O que você sabe sobre esta data?
Figura 01: Dia da árvore
Dia da Árvore - Ambiental Sustentável
Fonte: Disponível em <http://ambientalsustentavel.org/2012/21-de-setembro-dia-da-arvore/>. Acesso em 11/08/2014.


- Permita que os estudantes expressem suas opiniões e anote no quadro as principais ideias trazidas pelos mesmos. Em seguida, informe que o tema "Dia da árvore" será estudado nas próximas aulas, com vistas a promover uma melhor compreensão sobre a importância essa data.


Atividade 02

Dia da árvore... qual é a importância dessa data?

PASSO A PASSO
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- Solicite aos alunos que continuem organizados em grupos para realizarem uma pesquisa sobre o tema "dia da árvore". Apresente algumas questões-problema para orientar a pesquisa, que poderá ser realizada em casa ou na biblioteca da escola. Ressalte que podem consultar livros, revistas e computadores conectados à internet.

- Questões:
  • Que dia se comemora o dia da árvore no Brasil?
  • Que atividades são promovidas no dia da árvore?
  • A partir de quando começou a se comemorar o dia da árvore em nosso país?
  • Com qual objetivo foi instituída esta data?
  • Existe alguma espécie de árvore em extinção no Brasil?
  • Que iniciativas podem ser adotadas para contribuir com a preservação das espécies de árvores?

- Para facilitar a compreensão por parte dos estudantes, de algumas das questões propostas, entregue uma cópia do artigo "Dia da árvore", disponível na Britannica Escola Online, que é uma plataforma multimídia reconhecida pelo MEC/CAPES, que dispõe de informações confiáveis, de acesso fácil e gratuito para pesquisas escolares. Essa plataforma está disponível no endereço Web <http://escola.britannica.com.br/article/487807/Dia-da-Arvore>, acesso em 08/08/2014. Indique, também, o artigo "Quais árvores brasileiras estão em extinção", disponível no endereço web <http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/quais-arvores-brasileiras-estao-extincao-dia-da-arvore-499607.shtml>, acesso em 11/08/2014. 

- Informe aos estudantes que cada grupo deverá organizar um relatório com um quadro-síntese com o registro dos resultados da pesquisa. O quadro dever ser apresentado oralmente, na forma de seminário e, se necessário, com o auxílio de painéis ou recursos audiovisuais (computador, TV com DVD, dentre outros que escolherem). Na apresentação, devem expor suas reflexões sobre as questões anteriores. Esta atividade é importante, pois promove a interação e a troca de conhecimento entre todos os alunos.

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Fonte: Clip-Art.

Curiosidade: Apesar de ter sido em homenagem ao pau-brasil que se deu o nome ao nosso país, o ipê-amarelo que é considerado a árvore símbolo de nossa nação.

Figura 02: Ipê-amarelo, árvore comum no bioma Cerrado presente no Brasil


Fonte: Disponível em <http://media.escola.britannica.com.br/eb-media/34/163634-050-FAB10F5E.jpg>. Acesso em 11/08/2014.

Cartografando...

- Evidencie a importância do uso mapas e outras formas cartográficas, além de imagens e documentários, como fontes de representação visual, para propiciar a compreensão e a apresentação das informações.


Atividade 03

Socialização dos resultados e considerações finais

PASSO A PASSO



- Após sistematizarem as informações levantadas, converse previamente com as equipes para saber quais recursos serão usados e qual é o tempo do planejamento da aula que deverá ser destinado à apresentação.

- Fique atendo às apresentações dos grupos, observando se contemplam as questões apresentadas anteriormente e, simultaneamente, transcreva no quadro os aspectos mais relevantes destacando-os. Além disso, faça as complementações que se fizerem necessárias, incentive a troca de informações e medie as discussões de modo a favorecer a construção de conhecimentos de maneira colaborativa.

- Comente os resultados das pesquisas de acordo com as fontes consultadas, esclareça eventuais equívocos e/ou lacunas e, ao final, auxilie-os a organizarem um quadro-síntese com as informações mais relevantes, veiculadas por todos os grupos.

- Professor(a), algumas informações devem são relevantes e caso não surjam, durante as apresentações, devem ser apontadas, dentre outras, destacam-se:

  • No Brasil se comemora o dia da árvore às vésperas do início da primavera, em 21 de setembro, mas nas regiões Norte e Nordeste também se prestam homenagens às árvores na última semana de março, período em que começam as chuvas nestas regiões. 
  • No dia da árvore vários eventos são promovidos em todo o Brasil, com o intuito de alertar para questões ambientais relevantes como, por exemplo, a situação das florestas brasileiras. Nesta data diversas entidades ambientalistas fazem campanha visando combater a devastação florestas e incentivar o plantio de árvores. As instituições de pesquisas organizam debates em tornos dos resultados obtidos e algumas escolas promovem exposições, feiras de ciências, dentre outros, para alertar a população sobre a importância do uso sustentável dos recursos naturais, em especial, das florestas nativas que ainda restam em nosso país.
Figura 03: Crianças plantando uma árvore


Fonte: Disponível em: <http://media.escola.britannica.com.br/eb-media/40/143340-050-9A571C9F.jpg>. Acesso em 11/08/2014.

  • As árvores são importantes para a vida humana, pois contribuem para a renovação do ar que respiramos, além de produzir alimentos, como frutos e remédios que são extraídos de algumas espécies. Também fornecem madeira, utilizadas para diversas finalidades: construções, produção de móveis, celulose, dentre outras.
  • No Brasil, o dia da árvore foi comemorado pela primeira vez em 07 de junho de 1902, e foi denominado Festa das Árvores. Posteriormente, o evento passou a ser comemorado em 21 de setembro. A ideia de se comemorar a Festa das Árvores foi do francês Charles Founier, no século XIX. Simultaneamente os Estados Unidos criaram uma comemoração semelhante, por meio da iniciativa do jornalista político Sterling Morton, que também solicitou às autoridades do estado de Nebraska a criação de um feriado para o plantio de árvores.
  • O dia da árvore é celebrado também em outros países, embora em datas diferentes. Em Portugal o evento acontece no dia 21 de março, quando se inicia a primavera naquele país. Nos estados Unidos as datas de comemoração variam de acordo com cada estado.
  • De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), existem diferentes estados de conservação para considerar que uma espécie está ameaçada de extinção: vulnerável, rara e em perigo. Espécies como pau-brasil, jequitibá, sapucaia, mogno, jatobá, jacarandá, imbuia, araucária, dentre outras, estão na lista, dentro de uma das três classificações do Ibama.
  • Algumas inciativas podem ser tomadas para contribuir na preservação das espécies, como, por exemplo:
            - Não comprar móveis feitos de madeira extraídas dessas árvores em extinção;
            - Quem tiver espaço em casa ou na escola, pode plantar uma árvore, tomando cuidado para selecionar espécies adequadas, de acordo com a altura e o tamanho da área de plantio;
            - Cobrar das instituições públicas e privadas iniciativas que promovam o plantio e/ou a preservação de espécies da flora brasileira.

Após as apresentações dos grupos e comentários do professor, retome as perguntas anteriores e proponha que, em grupo, elaborem um texto com as descobertas da pesquisa. 

- Por fim, solicite que promovam debates entre os grupos por meio de um fórum temático de discussão na internet. Para saber mais sobre o assunto, acesse o artigo "Uso pedagógico dos fóruns" no endereço web <http://professordigital.wordpress.com/2009/06/08/uso-pedagogico-dos-foruns/>, acesso em 15/05/2014. O uso desse recurso é importante, pois possibilita trocar experiências, refletir sobre as questões levantadas, apresentar sugestões e produzir coletivamente, de forma colaborativa, novos conhecimentos a cerca do assunto estudado.


Professor, trabalhe a temática em conjunto com outras áreas de conhecimento!


- Aproveite a relevância dessa temática e realize um trabalho em conjunto com professores de outras áreas. Sugira ao grupo de professores de sua escola que planejem um projeto interdisciplinar para trabalharem de forma integrada, a fim de que os alunos entendam os conceitos estudados e suas aplicações no cotidiano. Em Português, os alunos podem trabalhar com produção e interpretação de textos sobre a temática; com História Sociologia podem fazer um estudo sobre como os diferentes grupos sociais se apropriam da natureza ao longo da história; em Ciências podem fazer estudos sobre os principais impactos ambientes decorrentes da apropriação inadequada das florestas nos diferentes biomas brasileiros; em Artes, podem confeccionar painéis temáticos e, em Matemática, tabularem dados quantitativos e construírem gráficos, tabelas, dentre outras inúmeras possibilidades.
Recursos Complementares
BRITANNICA ESCOLA ONLINE. Disponível em: <http://escola.britannica.com.br/>. Acesso em 08/08/2014.
Quais árvores brasileiras estão em extinção? Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/quais-arvores-brasileiras-estao-extincao-dia-da-arvore-499607.shtml>. Acesso em 08/08/2014.
Dia da árvore. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-da-arvore.htm>. Acesso em 08/08/2014.
Dia da árvore: conheça a mais velha, a mais alta e o mais antigo fóssil. Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/dia-da-arvore-conheca-a-mais-velha-a-maior-e-o-mais-antigo-fossil,e042f89beac31410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html>. Acesso em 08/08/2014.
Instituto Brasileiro de Florestas. Disponível em: <http://www.ibflorestas.org.br/>. Acesso em 08/08/2014.
Avaliação
A avaliação deve acontecer durante todo o processo e considerar, entre outros, o envolvimento e a participação propositiva do aluno em todas as atividades, o seu desempenho e a sua colaboração junto aos outros alunos em todas as etapas. Essa compreensão pode ser avaliada durante os debates e na elaboração do relatório.
É importante destacar, ainda, que o significado desta proposta didática não está no acúmulo de informações, mas nas descobertas e novos questionamentos que surgem ao longo do caminho. A partir daí, o professor poderá, por meio da análise das discussões e dos trabalhos escritos, avaliar se o processo possibilitou aos alunos o desenvolvimento de atitudes e valores voltados para um trabalho colaborativo, que favoreça o respeito e a cooperação para com seus pares.




Aula 2


Objetivos

- Reconhecer a importância da árvore em nosso cotidiano.
- Valorizar o Dia da Árvore, conhecendo como ele surgiu.
- Conscientizar a comunidade sobre o plantio de árvores e os cuidados que elas exigem.

Comentários

O Dia da Árvore é comemorado em todo o mundo, mas em datas diferentes. No Brasil, é comemorado no dia 21 de setembro, devido à véspera da chegada da primavera, estação responsável pelo grande aparecimento de flores e por simbolizar a continuação da vida. Esse dia está relacionado à cultura indígena, que cultua o respeito e a valorização da árvore, representante direta de nossa imensa riqueza natural.
No dia 21 de março também se comemora o Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta. Essa comemoração oficial teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872.
A árvore é o maior símbolo da natureza. Ela proporciona sombra para o descanso, frutos para nossa alimentação, mantém a umidade do ar, diminui a poluição, forma barreiras contra o vento, impede a erosão, etc. Além disso, as árvores fornecem várias matérias-primas.
Cada região brasileira escolheu uma árvore típica como seu símbolo. A região Norte, a castanheira; a região Nordeste, a carnaúba; a Centro-Oeste, o ipê-amarelo; a Sudeste, o pau-brasil; e a Sul, o pinheiro-do-paraná, também conhecida como araucária.
Devemos valorizar as árvores e contribuir para a manutenção e propagação delas, principalmente em tempos de aquecimento global.

Materiais

- sementes e/ou mudas de árvores nativas da região;
- sacos plásticos ou tubetes;
- terra.

Estratégias

1. Descobrir com os alunos qual a árvore nativa de sua região.
2. Observar se ela é facilmente encontrada nos locais próximos à escola e/ou às casas dos alunos.
3. Descobrir o local onde os alunos possam adquirir sementes e/ou mudas dessa árvore.
4. Explicar para a classe:
- a importância de cuidarmos das árvores;
- quais as árvores da região (como se desenvolvem, se reproduzem, etc.).
5. Realizar uma oficina, incentivando a plantação de sementes pela comunidade e apresentando, por meio de diferentes imagens, quais as espécies nativas da região.
6. Colocar as sementes ou mudas, com a ajuda dos alunos, em locais apropriados para o desenvolvimento delas.

Dicas

Após o crescimento das plantas (ver tamanho ideal para o plantio no solo), o professor poderá marcar uma data com os alunos, para que eles distribuam as mudas pela comunidade ou plantem em locais públicos (após consultar a Secretaria do Meio Ambiente ou órgão similar). 
Cristina Faganeli Braun Seixas
é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco).

Aula 3


Comemore o Dia da Árvore

Decore a escola e aborde questões ambientais com a turma


Objetivos:
 Comemorar o Dia da Árvore

 Reaproveitar jornal na produção artística
 Debater questões ambientais

O Dia da Árvore está chegando e, com ele, a oportunidade de abordar questões ambientais relevantes. Para que servem as árvores? Por que o reflorestamento é tão importante? Por que não podemos desperdiçar papel? Quais consequências a devastação da Amazônia traria para o planeta? As respostas para essas questões podem vir de pesquisas e rodas de conversas, realizadas sob a supervisão do professor. Um pouco de Arte pode deixar essa aula ainda mais interessante. Por isso, reúna os alunos na produção do trabalho abaixo, uma criação do arte-educador Leonardo Polido para o Guia Prático.



Quando é o Dia da Árvore? 
Em 21 de setembro, às vésperas da chegada da Primavera.

Perda grave
As árvores também sofrem ameaça de extinção. Conheça algumas que já correm esse risco: pau- -brasil (que já foi a base da economia brasileira no passado), araucária, jacarandá-preto, mogno, canela-preta, canela- -sassáfras, imbuia, pinheiro-brasileiro e sangue-de-drago.

Dica de leitura! A Árvore que Dava Dinheiro
De Domingos Pellegrini (Editora Moderna, 128 páginas)


DIA DA ÁRVORE – TEXTOS
Fonte: Embrapa
Árvore é sinônimo de vida. Uma árvore, por si só, pode nos trazer muitos benefícios. Desde a sombra aconchegante, até a folha de papel. As florestas plantadas (reflorestamentos) pelo homem devolvem a ele serviços e bens. Mas o equilíbrio tem que ser mantido com a preservação das matas nativas e a proteção dos mananciais, onde a flora e a fauna encontram ambientes diversificados.
Sob o aspecto econômico, valiosos produtos obtemos da árvore: madeira para as construções e o mobiliário, celulose para o papel, carvão para as caldeiras, substâncias medicinais, óleos, resinas, gomas, essências, mel, frutos, flores e muitos outros.
Sob o aspecto ecológico, dela recebemos incontáveis benefícios: a proteção dos solos, rios, nascentes; a preservação da vida silvestre; a manutenção da qualidade de vida, e muito mais.
Por tudo isso, é da maior importância a conscientização e a contribuição de cada um de nós, plantando uma árvore e cuidando para que se desenvolva.
PARA ABRAÇAR A CAUSA VERDE
Fonte: Ciram
É difícil e incômodo seguir a maioria das recomendações dos ecologistas. Quem topa parar de comer carne? Quem pode ir para o trabalho de bicicleta? Esse é o motivo pelo qual uma campanha razoável tomou força nos Estados Unidos. Trata-se da dieta do carbono.
Seu objetivo é estimular pequenas alterações na rotina, afim de reduzir em até 75% as emissões per capita de gases que provocam o efeito estufa, como o metano e o dióxido de carbono, dois fortes poluentes que contem carbono na composição.É possível medir,em quilos do carbono, a agressão causadas por várias atividades humanas (técnicos da ONU utilizam para tanto a unidade de carbono equivalente, ou CO²).
Desde a energia gasta para aquecer o chuveiro elétrico até a poluição emitida numa viagem de carro, tudo resulta num rastro de fumaça. Dessa forma, ambientalistas conseguem calcular o impacto ambiental de alterações simples no cotidiano, como reduzir o tempo de banho em dez para cinco minutos. Com o auxílio da lista que segue, estabeleça sua meta e comece a dieta do carbono. A adaptação da campanha à realidade brasileira foi realizada pela ONG Iniciativa Verde a pedido da VEJA.
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1° Passo: Calcule suas emissões anuais de carbono em www.vejaonline.com.br ou tome por base a média de 7.000 quilos de carbono equivalente (CO²e), estimada peça ONG Iniciativa Verde como a que melhor reflete os hábitos das pessoas que vivem nas cidades*
2° Passo: Confira o que você pode fazer pela natureza e estabeleça uma meta razoável para minimizar a sua agressão. As sugestões estão agrupadas conforme o impacto que têm.
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COMO VOCÊ PODE AJUDAR?
Para reduzir em cerca de 50% as emissões de gases que causam o efeito estufa.
Considerando que o brasileiro roda de carro, por ano,12.000 quilômetros, é possível cortar pela metade a poluição. Eis como:
Trocar o carro a gasolina por um modelo biocombustível e abastecê-lo somente com álcool). Redução anual nas emissões de poluentes: 3.000 quilos de CO²e.
Manter velocidade de 100 quilômetros por hora nas estradas. Quando se dirige a 120 quilômetros por hora, o carro queima 15% mais combustível. Redução anual nas emissões de poluentes: 3.800 quilos de CO²e.
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Para reduzir 5% as emissões de gases que causam o efeito estufa
A dieta do carbono tem algumas regras duras. Mas, como o fim compensa, tente realizar algumas destas mudanças de hábito:
Usar ventilador no lugar do ar-condicionado contra o calor. Redução anual nas emissões de poluentes: 340 quilos de CO²e
Deixar o carro na garagem duas vezes por semana. Nessas ocasiões, sair de casa de ônibus, metrô ou carona. Redução anual nas emissões de poluentes: 320 quilos de CO²e
Comer carne uma vez por semana – não três vezes, que é a média do brasileiro. Em gramas, deve-se cortar o consume de 670 para 220 gramas. A lógica por trás dessa sugestão é conter o desmatamento para a pecuária, atividade que emite muito CO². Redução anual nas emissões de poluentes: 380 quilos de CO²e.
Levar as compras de feira e de supermercado em sacolas reutilizáveis. Redução anual nas emissões de poluentes: 380 quilos de CO²e.
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Para reduzir em cerca de 1% as emissões de gases que causam o efeito estufa.
As atividades abaixo relacionadas não requerem muito esforço e representam redução de cerca de 1% na sua agressão. Procure realizar o maior número delas:
Tirar da tomada oito aparelhos que puxam energia em standy-by. Na lista entram aparelho de som, microondas, DVD, computador, impressora, carregador de celular, cafeteira e telefone sem fio. Redução anual nas emissões de poluentes: 53quilos de CO²e.
Separar papel para reciclagem. Redução anual das emissões de poluentes: 70 quilos de CO²e.
Trocar duas lâmpadas de 60 e 75 watts por duas de 13 e 19 watts. Redução anual nas emissões de poluentes: 51 quilos de CO²e.
Cortar o tempo de banho de dez para cinco minutos. Redução anual nas emissões de poluentes: 30 quilos de CO²e.
Configurar o computador para entrar em modo de espera após dez minutos da inatividade. Redução anual as emissões: 42 quilos de CO²e.
ELE VAI DE PATINETE AO TRABALHO
Os alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo acostumaram-se ao modo peculiar como o professor de patologia Paulo Saldiva, 52anos, chega para dar aula: de bicicleta ou de patinete. Ele restringiu o uso do carro aos fins de semana e às saídas à noite. Umas vantagens que ele aponta em andar sobre rodinhas:
O ar é menos carregado. “A poluição dentro do carro chega a ser 30% maior, pois ela fica mais concentrada”, explica Saldiva, que também é diretor do laboratório de poluição da USP.
É mais rápido. O trecho entre sua casa e a faculdade em que gasta 35 minutos de carro, é feito em 25 minutos de patinete e em dezoito de bicicleta.
Ajuda a manter a forma física. Emagreci 20 quilos depois que comecei a pedalar diariamente”, diz Saldiva, que percorre entre 10 e 20 quilômetros dependendo do campus onde tem de dar aula.
ECOLOGIA À MESA
casal Ismar Rachmann.29 anos, e Viviane Dias, 31, busca ser ecologicamente correto principalmente nos hábitos que se referem à alimentos.
Os dois eliminaram todo tipo de carne do cardápio. “A criação do gado vem se estendendo, ocupando áreas de mata nativa e esgotando o terreno para outras produções, como a agricultura”, diz Viviane. Ela é vegetariana desde os 16 anos e passou o hábito para o namorado.
Eles compram tudo o que comem na feira, duas vezes por semana. “Além de os alimentos serem mais saudáveis, é uma forma de incentivar os agricultores locais, que produzem sem prejudicar o meio ambiente”, diz Ismar. No supermercado, eles compram apenas produtos de limpeza e higiene.
O casal aponta uma diferença entre os produtos industrializados e os vendidos a granel (ou sem embalagem): “O processo não industrial gasta menos papel e plástico, produzindo menos lixo. Além disso, é preciso menos gasolina para transportar o alimento do campo para a feira, em comparação com os produtos que antes são levados à fábrica”, diz Viviane.
QUANTAS ÁRVORES PEGAM SUA DÍVIDA
Arvores absorvem dióxido de carbono (CO²) PARA CRESCER. Por esse motivo, plantá-las é uma forma de compensar danos à natureza. Especialistas consultados por VEJA calcularam quantas árvores deveriam ser semeadas para neutralizar algumas atividades do cotidiano.
Para manter o laptop ligado oito horas por dia, ao longo de um ano: 1 árvore.
Para manter uma televisão ligada seis horas por dia ao longo de um ano: 1 árvore.
Para manter o ar-condicionado ligado oito horas por dia, ao longo de um ano: 7 árvores.
Para iluminar os postes de um quarteirão, ao longo de um ano: 11 árvores.
OS VILÕES DO AQUECIMENTO GLOBAL
O Brasil está entre os dez países que mais contribuem para o efeito estufa. Cerca de 70% dos gases poluentes lançados á atmosfera são provenientes de queimadas. Nos países desenvolvidos, a maior parte das emissões de CO² está vinculada à queima de petróleo para o transporte e para a produção de energia elétrica. Observe o ranking.
PAÍSES – Contribuição parar o efeito estufa
1°ESTADOS UNIDOS 20%
2ºCHINA 15%
3°UNIÃO EUROPÉIA 14%
4°RÚSSIA 6%
5°ÍNDIA 5,6%
6°JAPÃO 4%
7°ALEMANHA 3%
8°BRASIL 2,5%
9°CANADÁ 2,1%
10°INGLATERRA 2%
MULHERES E ÁRVORES
As mulheres são como as árvores: elas fincam raízes no solo dos corações, têm paciência e capricho com o próprio crescimento e, ao abraçá-las, os espíritos recebem renovadas energias.
Elas amam e cuidam de seus frutos, mesmo sabendo que um dia o mundo os levará para longe. Outras, aquelas que não dão frutos, oferecem sua sombra àqueles que necessitam de descanso.
Quando açoitadas por fortes ventos da vida, elas emanam o perfume da força, trazendo calma por mais assustadora que seja a noite.
Seus corações voam alto o suficiente para escutarem mais de perto os recados do céu.
Elas oxigenam as ruas das cidades, as avenidas, os acostamentos de estradas e as beiras de rios e até as matas.
Elas entendem o canto dos passarinhos e, mais do que ninguém, valorizam e protegem seus ninhos. Suportam melhor a solidão e as dificuldades da vida…
Elas nascem em maior número para que o verde da esperança jamais empalideça.
Todas mulheres são árvores…
e que lindas florestas fazemos.
Autor não mencionado
Enviado por Sininho
QUEIMADAS PERIGOSAS
Infelizmente, a destruição das árvores é crescente: para cada dez árvores derrubadas só uma é plantada. A extração predatória é feita para a produção de papel e outros artigos. Entre as árvores em extinção, estão o pau-brasil, o mogno, o jacarandá da Bahia e o pinheiro brasileiro.
As queimadas também representam outro grande problema enfrentado pela natureza. Elas podem ser provocadas por falta de chuva (como aconteceu em diversos pontos do estado do Rio de Janeiro, este ano) ou pontas de cigarrojogadas em locais impróprios, como beiras de estradas. Mas, muitas vezes são provocadas para devastar florestas e ali
instalar outras atividades, geralmente agropecuárias. As árvores, não só embelezam a paisagem, elas também ajudam a diminuir a poluição.
Autora: Dilma Faria Terra
ORAÇÃO DA ÁRVORE
Tu que passas e ergues para mim o teu braço,
Antes que me faças mal, olha-me bem.
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de Inverno;
Eu sou a sombra amiga que tu encontras
Quando caminhas sob o sol de Agosto;
E os meus frutos são a frescura apetitosa
Que te sacia a sede nos caminhos.
Eu sou a trave amiga da tua casa,
A tábua da tua mesa, a cama em que tu descansas
E o lenho do teu barco.
Eu sou o cabo da tua enxada, a porta da tua morada,
A madeira o teu berço e o aconchego do teu caixão.
Eu sou o pão da bondade e a flor da Beleza.
Tu que passas, olha-me e não me faças mal.
(autor: Veiga Simões, Arganil, Maio de 1914)
VIVA O VERDE - 6º ANO
Aproveite a data para descobrir o que as árvores nos oferecem
Setembro é o mês do verde. No dia 21, o Brasil comemora mais uma Dia da Árvore. Há décadas, os alunos costumam escrever uma redação sobre o tema e, incentivados pelos professores, plantam uma muda de árvore no pátio do colégio.
Mas é possível fazer muito mais. Logo abaixo você irá descobrir como e por que cuidar do verde. Além disso, irá saber mais sobre o pau-brasil, planta que originou o nome do nosso País, a floresta tropical, que hoje abriga mais de 750 espécies de árvores, e quais são as plantas em extinção.
Por que comemoramos o Dia da Árvore em 21 de setembro?
Os Estados Unidos decidiram adotar o 22 de abril como o Dia da Árvore. A data coincide com o aniversário de J. Morton, um morador de Nebrasca que incentivou a plantação de árvores naquele Estado. O Brasil foi um dos poucos países que não seguiu o exemplo dos EUA e escolheu o dia 21 de setembro para celebrar a árvore. Existe uma explicação lógica para a decisão, tomada há 30 anos: os povos indígenas brasileiros sempre cultuaram as árvores à época das chuvas ou quando se preparava a terra para semear. Então adotou-se a data que marca a entrada da primavera. Um fato curioso é que, por razões climáticas, o Norte e Nordeste do Brasil cultuam a árvore na última semana de março, no período referente ao início das chuvas naquela região, e também no dia 21 de setembro como todo o resto do país.
Por que é importante ter muitas árvores em nosso planeta?
Além de embelezar praças, avenidas e ruas, as árvores refrescam o ambiente. Isto acontece porque dão sombra e mantêm a umidade do ar. Além disso, as plantas ajudam a diminuir a poluição porque absorvem gás carbônico na queima de combustíveis. Isso significa mais oxigênio para nós humanos.
As plantas também são verdadeiras barreiras que mudam a direção dos ventos e filtram poeira e fuligem. Mantêm firme o solo, sendo indispensáveis nas encostas, às margens de rios e mananciais. Isso sem contar com os deliciosos frutos que nos servem.
Outro fato importante é que muitos remédios podem ser feitos a partir das árvores. Para se ter uma idéia, um em cada quatro medicamentos empregados pela indústria farmacêutica tem origem vegetal. Cerca de 70% das plantas classificadas pelo Instituto do Câncer dos Estados Unidos como indicadas para o tratamento do câncer são encontradas exclusivamente nas florestas tropicais. Existem 1,4 mil espécies vegetais que podem servir para esse fim (veja mais sobre florestas tropicais a seguir).
O nosso pau-brasil 
O pau-brasil (Caesalpinia equinata), símbolo deste país e do qual foi retirado o seu nome, é uma das espécies de árvores ameaçadas de extinção devido à extração predatória. A planta foi durante muito tempo, no período da colonização, a base da economia do Brasil, sendo exportada para a Europa para a extração de uma tinta vermelha usada para colorir roupas (na época era muito raro encontrar formas de se obter roupas com cores diferentes).
Quais as árvores em extinção?
Além do pau-brasil, existem outras árvores em extinção, como o Mogno (Swietenia macrophylla), o Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra) e a Araucária (Araucaria augustifolia), esta última comumente encontrada em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, por risco de desaparecimento, estão proibidos os cortes do Pinheiro brasileiro (Araucária augustifolia), Sangue-de-dragão (Helois cayannensis), Canela-preta (Ocotea catharinensis), Imbuia (Ocotea poprosa) e a Canela-sassáfraz (Ocotea pretiosa), localizadas em áreas naturais da Mata Atlântica.
Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estimam que o desaparecimento de animais que se alimentam de frutos ameaça de extinção 34% (ou 145) das espécies de árvores das áreas remanescentes de Mata Atlântica ao norte do Rio São Francisco. Nos últimos quatro anos, mais de 80 mil km2 da Amazônia já foram devastados. É uma área maior do que os estados do Rio Grande do Norte e Sergipe.
Por que há espécies de árvores em perigo? 
A madeira das árvores é amplamente usada para fazer papel, móveis, edifícios, lápis, tecido, filmes fotográfico e também serve de aditivo para comida, usado na fabricação de queijo, mistura para bolo e até sorvete. É a extração predatória das árvores para estes fins que causa a extinção das espécies. E, à medida que o homem derruba árvores e vai acabando com as florestas, os animais que ali vivem também vão desaparecendo um a um.
Como salvar as florestas?
Como a metade das árvores que são cortadas no planeta são destinadas à fabricação de papel, usar menos papel é uma ótima maneira de ajudar a salvar as florestas.
Adote estas ações:
• Escreva nos dois lados de cada folha de papel e tente usar papel de rascunho ou metades de folha quando possível. Recicle todo papel quando você terminar de usá-lo;
• Coloque um guardanapo de tecido em sua mochila, bolsa ou lancheira e use-o ao invés de guardanapos de papel;
• Em casa use sempre guardanapos, lenços e panos de pratos de tecido ao invés de papel;
• Quando comprar papel em uma loja tente comprar papel reciclado com 100% pós-consumo. Ou seja, depois dele ter sido usado por alguém. O que significa que ele foi feito com papel que já foi usado e colocado numa cesta de lixo para ser reciclado. Melhor ainda, compre 100% papel “tree-free” (isento de árvores), isso significa que nenhuma árvore precisou ser derrubada para esse papel;
• Peça aos seus pais para não comprarem nenhuma madeira que venha de árvores em perigo de extinção;
Outras ações que ajudam muito:
• Cada cidadão tem o dever de proteger o verde em seu bairro. Por isso, fique de olho: nenhuma árvore, da área pública ou privada, pode ser abatida sem autorização da prefeitura. Esta autorização só é concedida se a árvore estiver doente ou for um obstáculo à abertura de avenidas e ruas. Os moradores têm o direito de se oporem à derrubada desde que justifiquem os seus motivos;
• As árvores localizadas às margens de rios, córregos, nascentes, represas, topos de morros, montanhas, serras e áreas em declive são de preservação permanente. Ajude a preservá-las;
• Você pode reivindicar mais áreas verdes no seu bairro, este é um direito seu;
• Também é permitido plantar árvores defronte de sua casa e nos canteiros de avenidas e ruas;
• Aumente seu conhecimento: fale com pessoas que entendam de jardinagem e saiba como cuidar das plantas;
• Divulgue informações sobre preservação do verde no jornal da escola, no mural, em impressos e também no jornal do seu bairro.
Florestas tropicais
As florestas tropicais são definidas como vastas áreas verdes localizadas em áreas tropicais com índice pluviométrico anual entre 4 e 8 metros. Estas florestas ocupam 2% da superfície terrestre e abrigam mais da metade do total de espécies vegetais, de animais e de insetos do planeta. Em uma área de 6 quilômetros, por exemplo, é possível encontrar mais de 750 espécies de árvores e 1,5 mil de plantas, além de 125 mamíferos diferentes.
A destruição das florestas tropicais acontece aqui na América do Sul, África, Ásia e América Central. Hoje, estas florestas já perderam 80% de sua cobertura original. O consumo de madeiras tropicais no mundo cresceu 15 vezes desde 1950. Somente uma árvore está sendo plantada para cada 10 derrubadas.
O desmatamento contribui com uma porcentagem que varia entre 10 e 30% para o aumento das emissões de gás carbônico na atmosfera. A cada ano, as queimadas jogam na atmosfera 500 milhões de toneladas de CO2.
O solo das florestas tropicais não é fértil. Apenas uma pequena camada da superfície pode ser considerada agriculturável, em função da presença de nutrientes no solo. Na floresta tropical, os nutrientes mais importantes se acumulam na própria vegetação que cobre o solo.
No Brasil, a floresta amazônica armazena 60 bilhões de toneladas de gás carbônico em seus troncos. A floresta tem sido devastada através de invasões de colonos e na abertura de pastagens.

Dia 21 de Setembro é o Dia da Árvore – 7º  ANO

Do dia 21 ao dia 26 de Setembro comemora-se a semana da árvore no Sul do Brasil, por esse motivo escolhemos algumas árvores típicas das cinco regiões brasileiras.
Essas cinco espécies escolhidas são importantes representantes de ecossistemas brasileiros, além da importância histórica, cultural e econômica das respectivas regiões.
Normalmente essa data é lembrada por escolas, órgãos ambientais e outras instituições, que desenvolvem atividades de educação ambiental tais como plantio, distribuição de mudas, visitas a parques e hortos municipais, confecção de trabalhos escolares referentes a esse tema, além de outras atividades.
Por que plantar uma árvore?
As árvores, além da função paisagística, protegem lavouras contra ventos, diminuem a poluição sonora nos grandes centros urbanos, absorvem parte dos raios solares, fornecem sombras, servem de moradia à pássaros e outros animais, fornecem alimentos ao homem e a fauna, absorvem a poluição atmosférica e produzem mais oxigênio (através da fotossíntese).
A Paisagem Urbana
A vegetação, como um todo, tem sido de grande importância na melhoria das condições de vida nos centros urbanos. Com o crescimento populacional das cidades, depara-se com a falta de um planejamento urbano.
O clima urbano difere consideravelmente do ambiente natural. A amplitude térmica, o regime pluviométrico, o balanço hídrico, a umidade do ar, a ocorrência de geadas, granizos e vendavais precisam ser considerados.
Os solos, por sua vez, responsáveis pelo suporte físico das árvores e pelo substrato nutritivo do qual depende seu desenvolvimento, apresentam-se compactados nas cidades devido ao grande número de pavimentações que não permitem o escoamento das águas. Resíduos sólidos, despejos residenciais e industriais poluem e comprometem o solo urbano.
Quanto à qualidade do ar, esta fica comprometida pela combustão de veículos automotores e pela emissão de poluentes advindos de atividades industriais.
Além da função paisagística, a arborização urbana proporciona benefícios à população como:
a. Proteção contra ventos
b. Diminuição da poluição sonora
c. Absorção de parte dos raios solares
d. Sombreamento
e. Ambientação à pássaros
f. Absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população
Planos de Arborização 
O adequado conhecimento das características e condições do ambiente urbano é uma pré-condição ao sucesso da arborização. É preciso considerar fatores básicos como: condições locais, espaço físico disponível e características das espécies a utilizar.
O plano de arborização deve responder algumas perguntas como: o quê, como, onde e quando plantar.
Análise da vegetação – é importante conhecer a vegetação da região, dentro da cidade e nos arredores, procurando selecionar espécies que são recomendadas para a arborização urbana e que apresentam crescimento e vigor satisfatórios.
Análise do local – é preciso efetivar os levantamentos dos locais a serem arborizados, como também daqueles que necessitam ser complementados ou adaptados. Há necessidade de compatibilizar a arborização com o sistema elétrico, o abastecimento de água, esgotos, sinalizações e edificações. O cadastramento e controle das ruas e praças (dimensões, localização das redes e outros serviços urbanos, identificação das árvores, data do plantio e época de poda) possibilitam uma melhor implantação da arborização urbana.
Algumas medidas a observar
Recuo mínimo da muda em relação ao meio-fio 0,50 m
Distâncias mínimas entre árvore e entradas de garagem 1,00 m
Vão livre entre a copa das árvores e a rede de baixa tensão 1,00 m
Vão livre entre a copa das árvores e a rede de alta tensão 2,00 m
Altura máxima das árvores de pequeno porte 4,00 m
Altura máxima das árvores de médio porte 6,00 m
Distância mínima entre árvores de pequeno porte e placas de sinalização 5,00 m
Distância mínima de árvores de médio porte e placas de sinalização 7,00 m
Distância mínima das esquinas 7,00 m
Áreas Urbanas sem arborização e rede elétrica
A rede de energia elétrica deverá ser implantada preferencialmente nas calçadas oeste e norte, e sob elas árvores de pequeno porte. Nas calçadas leste e sul deverão ser plantadas árvores de porte médio, observando-se as dimensões da via pública e o paisagismo local. Esta distribuição procura otimizar a utilização do sol como forma de aquecimento.
Nas avenidas com canteiro central, o posteamento deve ser implantado nas calçadas laterais. O canteiro central deve ser arborizado, podendo ser utilizadas espécies de médio a grande porte. Nas quadras reservadas para áreas verdes (parques e jardins), os passeios devem ficar, preferencialmente, isentos de vegetação e postes (exceto a de iluminação pública), ficando para uso de pedestres.
Áreas urbanas com redes elétricas e sem arborização
Na calçada onde existe rede elétrica, as árvores a serem plantadas devem ser espécies de pequeno porte, obedecendo aos recuos necessários. Na calçada onde não existe a rede elétrica, podem-se utilizar espécies de médio porte, adequadas à paisagem local e ao espaço disponível.
Áreas urbanas edificadas, arborizadas e eletrificadas
É a situação mais comum de ser encontrada, principalmente nas grandes cidades. É preciso uma avaliação das condições encontradas:
1. Os postes estão instalados no lado correto das calçadas, porém, as árvores existentes sob a fiação são inadequadas – é preciso providenciar a substituição das árvores existentes por espécies de porte adequado, mas isso deverá ser efetuado intercalando-se as novas às velhas. Estas somente serão retiradas após o completo desenvolvimento das novas.
2. Os postes estão instalados no lado não recomendado das calçadas, e, sob a fiação, há árvores de médio e grande portes – deverá ser realizada a substituição das árvores por espécies de porte menor e feitas podas permanentes ou encontradas alternativas para a iluminação.
Escolha da espécie
As espécies utilizadas na arborização de ruas devem ser muito bem selecionadas, devido às condições adversas a que são submetidas. Em condições de mata natural, fatores como porte, tipo e diâmetro de copa, hábito de crescimento das raízes e altura da primeira bifurcação se comportam diferentemente em comparação ao meio urbano. Na seleção de espécies, se deve considerar também fatores como adaptabilidade, sobrevivência e desenvolvimento no local de plantio.
• É importante a escolha de uma só espécie para cada rua, ou para cada lado da rua ou para um certo número de quarteirões. Isso facilita o acompanhamento de seu desenvolvimento e as podas de formação e contenção, quando necessárias.
• Deve-se evitar as espécies cujos troncos tenham espinhos.
• Dependendo do local a ser arborizado (cidades de clima frio), a escolha de espécies caducifólias (perdem as folhas em certo período do ano) é extremamente importante para o aproveitamento do calor solar nos dias frios; já em outras cidades, as espécies de folhagem perene são mais adequadas.
• A copa deve ter formato, dimensão e engalhamento adequado. A dimensão deve ser compatível com o espaço físico, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres, evitando danos às fachadas e conflito com a sinalização, iluminação e placas indicativas.
• Nos passeios, deve-se plantar apenas espécies com sistema radicular pivotante – as raízes devem possuir um sistema de enraizamento profundo para evitar o levantamento e a destruição de calçadas, asfaltos, muros de alicerces profundos.
• Dar preferência a espécies que não dêem flores ou frutos muito grandes.
• Selecionar espécies rústicas e resistentes à pragas e doenças, pois não é aconselhável o uso de fungicidas e inseticidas no meio urbano.
• Escolher espécies de árvores de crescimento rápido, pois em ruas, avenidas ou nas praças estão muito sujeitas à predação, sobretudo quando ainda pequenas.
• Deve-se selecionar espécies de galhadas resistentes para evitar galhos que se quebrem com facilidade. Em áreas residenciais, considerar a posição do sol e a queda das folhas com as mudanças das estações, de maneira a permitir sombra no verão e aquecimento no inverno. As árvores devem permitir a incidência do sol, necessário nos jardins residenciais. Deve-se, ainda, evitar espécies geradoras de sombreamento excessivo e plantios muito próximos às casas.
Pode-se utilizar espécies nativas ou espécies exóticas, observados os critérios citados e as características das espécies. Algumas espécies apresentam limitações para arborização urbana, por isso não são recomendadas.
21 DE SETEMBRO – DIA DA ARVORE – 8º e 9º ANOS
A massa principal da vegetação terrestre é constituída por árvores, agrupadas em sua maioria em florestas. Toda e qualquer planta viva, lenhosa e ramificada que ultrapasse os sete metros de altura pode ser considerada uma árvore. Sendo menor é um arbusto ou, caso se ramifique desde a base, um subarbusto.
As maiores árvores chegam a 165 metros de altura (eucaliptos da Austrália). Já o diâmetro da base do tronco mede até 13 metros entre as sequóias da Califórnia, cuja longevidade ultrapassa os 2.000 anos.
Protegendo a vida
A manutenção da vida na terra depende da consciência de se proteger as árvores e, conseqüentemente, a natureza num todo. É uma atitude inteligente, que há tempos é assumida por pessoas engajadas nesse sentido. Para se ter uma idéia, desde o século V, iniciativas desse tipo são tomadas, quando, na Suíça, era reservado um dia do ano para o plantio de árvores.
Também no século passado, instituiu-se a “Festa das Árvores”, pela dedicação de um francês chamado Fourrier, cuja idéia foi largamente imitada por outras nações européias. Coincidentemente, nesse mesmo período, era comemorado, no estado de Nebraska, Estados Unidos, o “Dia da Árvore” – The Arbor Day -, em 10 de abril de 1872, dia instituído por J. Sterling Morton.
Aqui no Brasil, os responsáveis pela primeira comemoração da “Festa das Árvores” foram João Pedro Cardoso e Alberto Leofgren. O evento se deu na cidade de Araras, em São Paulo, no dia 7 de junho de 1902, com o respaldo das Leis Municipais números 18 e 19 de 1 e 2 de fevereiro de 1902 respectivamente. O objetivo ao se promover a festa era incentivar a plantação e a conservação do meio-ambiente.
No ano seguinte ao evento, 3 de maio de 1903 exatamente, a mesma festa foi lembrada em Itabira, São Paulo, com o desfile de crianças a conduzir flores, mudas de plantas e instrumentos agrícolas. Na ocasião, dois andores iam devidamente enfeitados, contendo uma muda de magnólia e outra de pau-brasil, ambas plantadas por Coelho Neto.
Talvez por conta desse histórico, um decreto presidencial de número 55.795, datado a 24 de fevereiro de 1965, instituiu a Festa Anual das Árvores em todo o território nacional. Em razão das diferenças fisiográfico-climáticas brasileiras, o evento é festejado tanto na última semana do mês de março, no Norte e Nordeste, quanto na semana iniciada em 21 de setembro, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
De acordo com o artigo segundo do decreto, a finalidade da festa é “difundir ensinamentos sobre a conservação das florestas e estimular a prática de tais ensinamentos, bem como divulgar a importância das árvores no progresso da pátria e no bem-estar dos cidadãos”.
Uma árvore é assim
Como produtoras de oxigênio, podemos afirmar que as árvores diretamente atingidas pelo sol desprendem grande quantidade de oxigênio (de um a três gramas por hora e por metro quadrado de superfície foliar).
Absorvem pelas raízes uma porção notável de água, cerca de 100 litros por dia, no caso do plátano, da qual só um pequeno percentual é incorporado aos tecidos vivos, evaporando-se o resto.
As árvores têm influência sobre a fauna, o clima que as envolve e o restante da flora; as próprias florestas fabricam literalmente seu solo a partir das camadas de folhas secas que se transformam em húmus.
Protetoras da atmosfera, do sol e das águas, abrigo das aves, cortinas contra o vento e a poeira, as árvores continuarão indispensáveis à vida humana.
No site Árvores do Brasil você conhece algumas das espécies mais comuns e importantes. Já no site Árvore, você tem acesso a um manual de arborização, dicas de ecoturismo, além de consultar as espécies ameaçadas de extinção. Outras informações estão no site da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Uma espécie brasileira
Angico

O angico é um nome comum às árvores do gênero das Piptadenia da família leguminosa-mimosoidea. Trata-se de uma árvore que pode atingir até 20 metros de altura, com um tronco livre de galhos que pode alcançar seis a sete metros. Tem um crescimento rápido e a sua copa é espalhada. É encontrada em quase todo o Brasil.
É uma árvore que prefere solos profundos, não gostando de solos rasos, muito úmidos ou inundados.
Sua madeira é dura e pesada, sendo utilizada para marcenaria, vigas, tacos, dormentes, rodas de engenhos, lenha, carvão etc.
O angico também é utilizado nos curtumes, pois a casca tem uma substância chamada tanino, que é muito boa para curtir couro. Da sua goma podemos Ter remédios para bronquites, infecções do pulmão e vias respiratórias, servindo ainda para depurar ou “afinar” o sangue.
As abelhas fazem um excelente mel da flor do angico. Suas folhas murchas podem se tornar nocivas para o gado. Todavia, bem secas, são uma excelente forragem para vacas, cabras e ovelhas.
No interior do Brasil, o angico é utilizado para matar formiga. Após deixar a casca ou as folhas de molho em água, durante 24 horas, coar e aplicar direto no olheiro do formigueiro.
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Seu Zé e as Árvores do Sertão, no 2. Programa de Educação Florestal – PEF. Projeto PNUD/FAO/IBAMA/87-007
Árvores do Brasil
Ipê Amarelo

Seu nome comum é ipê amarelo do cerrado ou ipê do morro, ou ainda, cascudo. O nome científico é tabebuia chrysotricha. Da família das bignoniaceae, o ipê amarelo mede, em média, de 4 a 10 metros de altura. Suas flores são amarelas, em cacho, e seus frutos são vagens de 20 cm, geralmente ásperas.
Muito usado em paisagismo e arborização, o ipê floresce rápido, não sendo considerada uma árvore de grande porte.
JacarandáConhecida como Jacarandá da Bahia, esta árvore tem como nome científico dalbergia nigra, sendo da família das leguminosae-papilionoideae. Também pode ser encontrada com o nome de jacarandá preto ou jacarandá craviúna.
Mede entre 15 e 25 metros, sendo considerada uma árvore de médio a grande porte. Suas folhas são pequenas, em cacho, e na cor clara. Dá vagens marrom com 1 ou 2 sementes como fruto.
O jacarandá é uma árvore muito procurada por causa da boa qualidade de sua madeira. Por ser muito explorada, dificilmente se vê hoje em dia um jacarandá de grande porte nas matas.
JequitibáDa família das lecythidaceae, o jequitibá é conhecido como jequitibá branco. Mede entre 35 e 45 metros de altura, sendo considerada uma árvore de grande porte. É também uma das espécies mais presentes na região da mata atlântica. A boa qualidade de sua madeira faz com que seja muito procurada.
Suas folhas apresentam um tom avermelhado na primavera e suas flores são claras. Seu fruto já foi muito utilizado para fazer cachimbo.
Peroba do campo
Seu nome científico é paratecoma peroba, da família das bignoniaceae. Muito conhecida como ipê peroba, peroba amarela e ipê baiano.
Sua altura média é de 20 a 40 metros, sendo considerada de grande porte. No passado, foi muito explorada pela boa qualidade de sua madeira.
Árvores do Brasil central
“Cada nascer de um filho
será marcado com o plantio
de uma árvore simbólica.
A árvore de Paulo,
a árvore de Manoel,
a árvore de Ruth,
a árvore de Roseta.
Seremos alegres
e estaremos sempre a cantar.”
Cora Coralina, poetisa goiana (1889-1985),
em “Eu Voltarei”
Você sabe o que é cerrado?
É um tipo de vegetação densa, compacta, típica dos planaltos – como é o caso da nossa Região Centro-Oeste. As árvores são tipicamente baixas (3 a 8 metros), tortuosas e de casca grossa.
As árvores do Brasil Central são as que se destacam na paisagem do cerrado. Sua contribuição econômica para o homem é muito significativa, principalmente na Região Geoeconômica de Brasília.
A ocupação desta área só se tornou mais efetiva a partir da década de 50, com a transferência da capital para o Distrito Federal. Então, as conseqüências foram desmatamento para atividades agrícolas, pecuárias e extração de carvão vegetal. Muito foi destruído e, atualmente, a informação é o primeiro instrumento para se pensar em desenvolvimento sustentável na região.
Em 2002, na véspera do Dia da Árvore, o IBGE lança duas publicações de olho no tema: “Árvores do Brasil Central” e “Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente”. No caso das “Árvores do Brasil Central”, este é apenas o primeiro de uma série de três volumes. Lá, você encontra as árvores de acordo com as famílias e espécies, incluindo os nomes científicos e populares. Para ajudar, um glossário!
O “Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente” compreende mais de 2500 verbetes relacionados ao tema, dialogando com as áreas de Agronomia, Astronomia, Biologia, Botânica, Cartografia, Climatologia, Cristalografia, Ecologia, Engenharia Florestal, Física, Fitogeografia, Geologia, Geomorfologia e Silvicultura.
Arvores em risco de extinção
Pau-brasil, ibirapitanga, orabutã, muirapiranga, pau rosado
(Caesalpina echinata Lam.)
Durante muito tempo o seu principal valor residia na produção de um corante denominado “brasileina” que era utilizado no tingimento de tecidos e na fabricação de tintas para máquina de escrever. A sua exploração intensa gerou muita riqueza no período colonial e estimulou a adoção do nome “Brasil” ao nosso país. É encontrada desde o Ceará até o Rio de Janeiro e apresenta o tronco e os frutos cobertos por espinhos. Floresce a partir do final de setembro se estendendo até meados de outubro. A frutificação ocorre nos meses de novembro a janeiro.
Palmito, palmito-doce, içara, ensorova (SC), juçara (SP)
(Euterpe edulis Mart.)
Esta árvore tem como principal produto econômico o “palmito”. Sua exploração comercial, se não for acompanhada de um replantio sistemático, pode causar a sua extinção. O palmito é uma parte do caule que, ao ser retirado para consumo, causa a morte da planta. Exclusiva da Mata Atlântica, essa árvore é encontrada desde o sul da Bahia até Rio Grande do Sul. Sua floração ocorre de setembro a dezembro e a frutificação nos meses de abril a agosto.
Jacarandá, caroba, carobão
(Jacaranda macratha Cham.)
Árvore de madeira pesada, largamente utilizada na estrutura de móveis, instrumentos musicais, obras internas na construção civil, marcenaria e carpintaria. Ocorre nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, florescendo nos meses de novembro a janeiro, quando está quase totalmente sem folhas. A frutificação ocorre nos meses de setembro e outubro.
Bela e ecologicamente correta
Toda cobertura vegetal arbórea existente na cidade é chamada de arborização urbana. Geralmente tal vegetação ocupa áreas livres de uso público, como os parques e praças, por exemplo, e áreas livres particulares (onde o acesso não é permitido para qualquer pessoa), além de acompanhar o sistema viário.
As árvores encontradas nas ruas, calçadas e canteiros centrais de avenidas têm importância vital para a população não só em termos de beleza como em qualidade de vida.
As espécies plantadas exercem grande função ecológica, na medida em que purificam o ar, retêm a umidade do solo e do ar ao produzir sombra e evitam a exposição das pessoas aos raios solares. Também oferecem abrigo à fauna e, conseqüentemente, influenciam a cadeia alimentar.
Em termos de embelezamento urbano, funcionam como um corredor ecológico natural bastante agradável para os transeuntes.
Mas não é qualquer árvore que pode ser plantada em lugares públicos. Antes de se escolher as espécies, de pequeno, médio ou grande porte, é preciso considerar alguns aspectos do local como: fiação elétrica, encanamentos, tipo de calçamento, quantidade de postes de iluminação, espaço disponível, equipamentos urbanos encontrados, largura da calçada e recuo predial.
Hibiscos, flamboyants, espirradeira, quaresmeiras, ipês-amarelos, oitis, sete-copas, sibipirunas, jacarandás, ipê-roxos são algumas das árvores mais comuns encontradas em ruas e avenidas das cidades brasileiras.
Opinião
“Se as cidades forem destruídas e os campos conservados, as cidades ressurgirão; mas, se queimarem os campos e conservarem as cidades, estas não sobreviverão.”
Benjamin Franklin
“Falar sobre o Dia da Árvore é falar não apenas sobre as árvores, como também sobre outras plantas com portes não tão majestosos, mas com igual relevância e função na cadeia biológica. Este dia deve ser uma “aposta na vida”, como nos disse uma autoridade ao visitar o nosso Jardim Botânico. Aposta na vida da flora brasileira, do meio ambiente e, em conseqüência , da nossa própria vida.”
Sergio Bruni
Diretor do Jardim Botânico
“Quem na escola não escreveu uma redação sobre o dia da árvore enfatizando sua importância e benefícios para a sociedade e para o meio ambiente? Quem fez, possivelmente procurou mostrar suas funções na produção de oxigênio, na conservação da fauna, aspectos de sua beleza e o bem estar de sua sombra. Muitas vezes, são apontados os benefícios que as árvores podem oferecer, mas de forma individual. No entanto, devemos refleti-las também enquanto seres que compõem ecossistemas, e que para se tornarem ecologicamente viáveis, devem viver em comunidade e possuir meios para se propagar, como ocorre nas florestas. Além de procurarmos melhorar a qualidade de vida no meio urbano, de forma mais imediata, precisamos conservar nossas florestas e ligar fragmentos de matas, por meio de corredores biológicos. Há muito trabalho a ser feito, por isso, precisamos da ajuda de todos não apenas no dia 21 de setembro, mas em todos os dias do ano!”
Ana Lúcia Ramos Auricchio
Coordenadora de Educação Ambiental – Instituto Pau Brasil de História Natural
Referências
www.sustentabilidade.philips.com.br
http://educaterra.terra.com.br
www.khouse.fplf.org.br
www.ibge.gov.br

CULMINÂNCIA
Plantio de árvores em área verde da escola
Exposição dos trabalhos feitos durante o projeto
Exposição das plantinhas cultivadas pelas crianças
Jornal mural com a conclusões e observações das crianças feitas durante o projeto. As próprias crianças o ilustrarão.