quarta-feira, 23 de julho de 2014

A escola e as redes sociais

Professor e as Redes Sociais

Na Revista Nova Escola de Abril, Telma Vinha (professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas) fala sobre dúvidas sobre o comportamento.
Com relação ao uso de redes sociais pelos professores ela afirma: “O professor é um modelo e, na internet, está exposto não apenas aos alunos mas também a pais, colegas etc. Ao mesmo tempo, não há como negar a força positiva da rede. Muitos docentes a utilizam para interagir com os estudantes e aproximar-se do universo deles. Outros a aproveitam como uma ferramenta de trabalho, compartilhando materiais, tarefas e conteúdos. Caso opte por adicionar os alunos, evite acirrar hostilidades ao aceitar apenas alguns. Lembre-se ainda de que há uma idade mínima para o ingresso na rede e de que as dúvidas da turma devem ser debatidas.”
Vale lembrar que o Facebook, um dos sites mais utilizados na Rede Social, estipula idade mínima de 13 anos para criação de um perfil. Os professores que vem ousando utilizar este recurso na prática pedagógica vem obtendo êxito pela convergência de interesses, estímulo a produção e principalmente pelo estreitamento da relação entre a turma.





‘Escola deve usar redes sociais com 






foco educativo’




Hoje pode não parecer, mas as redes sociais nasceram da necessidade de conectar estudantes, ou, pelo menos, essa é a origem do Facebook, maior representante atual das ferramentas de relacionamento virtual. A história de Mark Zuckerberg e a sua ideia de compartilhar informações pessoais entre universitários norte-americanos ficou famosa a partir do filme A rede social, de David Fincher. Mas, se a origem remete a relacionamentos para além dos muros da escola, atualmente as redes sociais se transformaram em canais de comunicação escolares.
'Além de serem o hábitat dos alunos, elas oferecem um potencial muito grande de interação e colaboração', destaca o professor João Mattar, mestre em tecnologia educacional pela Boise State University (EUA) e professor na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Ele justifica por que vários estudos mostram que as redes podem ser eficientes como ferramenta pedagógica.  'Elas são menos formais do que os Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA], que acabam incomodando por sua rigidez. E permitem fazer quase tudo que um AVA faz.'