sexta-feira, 8 de agosto de 2014

EXPERIÊNCIAS PARA FEIRA DE CIÊNCIAS



São experiências fáceis de fazer, e você quase não vai precisar de ajuda de um adulto, depende de sua idade.  Algumas experiências são do Exploratorium, um Museu de Ciência, Artes e Percepção Humana de São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos. Você pode 

Ovo PeladoVocê vai poder tirar a casca do Ovo sem quebrar e ver um ovo cru sem casca!
Teste a Osmose com o Ovo PeladoAqui, você precisa de DOIS ovos pelados. Veja primeiro como fazer esses ovos e depois faça esta experiência que é do museuExploratorium.
O Ovo que Flutua e o Ovo que AfundaVeja como fazer um ovo cru afundar ou boiar num copo de água. Esta experiência você pode fazer como se fosse mágica!   
Todas as cores do pretoVeja com quantas cores é feita a tintas preta da caneta hidrocor! Esta experiência é, também, do Exploratorium.
Leveduras - Sal ou Açúcar?O que faz a levedura crescer? Qual é o melhor alimento para ela?
Leveduras - Quente ou Frio?Será que a levedura gosta de locais frios? Ou será que ela prefere lugares quentes?
Água salgada congela?Será que o mar congela? Vamos ver se você consegue congelar a água salgada! 
Terrário de MofoNeste terrário crescem diferentes tipos de mofo. Esta experiência é do Exploratorium.
O óleo e o salVeja o que acontece quando você coloca sal num copo com água e óleo. Esta experiência também é do Exploratorium.
Descongelando no ar e na águaSerá que é mais fácil descongelar alguma coisa ao ar ou mergulhando m água? Veja aqui porque cada uma dessas condições é diferente.
Modelo de Iceberg Faça um iceberg em casa e veja como ele se comporta no mar!
Onde está o Amido?O amido vem de onde? Das plantas ou dos animais? Teste vários alimentos para saber onde encontramos amido. 
Rompendo a Tensão Superficial  Atenção! A tensão superficial da água pode ser alterada facilmente. Veja como isso é importante para a vida.
Batata ChoronaVeja o que acontece com a batata quando você provoca o fenômeno conhecido por Osmose. 
E o Leite virou Cola... Prepare uma cola caseira de alto poder de adesão. É a cola de caseína, feita a partir do leite.
Extraindo DNA de MorangoVeja como é fácil extrair o DNA do morango e de outras frutas. É divertido, fácil e rápido.
A Massa Maluca  Será que é líquida? Será que é sólida? É dificil decidir! Veja como a areia movediça atua com esta experiência super fácil. Esta experiência também é do Exploratorium.
Plantando o LixoVeja o que acontece quando o lixo é enterrado. Esta experiência é demorada mas é um grande projeto para uma FEIRA DE CIÊNCIAS. Confira!
Explosão de Cores! Mais uma vez, rompemos a tensão superficial de um líquido. Desta vez, com leite e muita cor! Veja que legal!
O Passeio das MoléculasConheça o movimento das moléculas e veja como a temperatura pode alterar esse movimento.
A Gelatina Amolecida (Atualizada em 22/07/2008)Veja o que acontece quando você coloca um pedaço de abacaxi na gelatina. 
A Batata EspumanteA batata voltou mas, ao invés de chorar, agora ela está espumando... veja aqui mais uma enzima funcinando!
Vulcão de Levedura Este vulcão é muito legal e fácil de fazer; parece até um monstrinho de espuma que cresce sem parar!!!  
A Múmia Esta experiência leva alguns dias para finalizar mas é muito interessante! Veja porque as múmias se mantiveram "inteiras" por tantos anos!
Lente de Aumento de ÁguaVeja como é fácil fazer uma lente de aumento...
Transbordar ou não transboradar? Eis a tensão! Nova!A tensão superficial permite que você encha bastante o copo de água sem transbordar.  
O Cravo Colorido Nova! Veja como a capilaridade ajuda as plantas a tirar água e nutrientes do solo.
A Maçã Escurecida  Nova!O escurecimento de frutas ocorre com a ajuda de uma enzima. Veja como prevenir.
Sensação Térmica: Quente ou Frio?  Nova!É normal sentir muito frio quando, em um dia quente, entra em uma sala com ar condicionado. 
Quem já está na sala, não sente tanto frio quanto você. Por que será?



        

Do que você precisa:
  • 1 vidro com tampa
  • 1 ovo cru
  • 1 garrafa de vinagre branco

Como fazer:

1. Coloque o ovo dentro do vidro, com cuidado para não trincar a casca.
2. Adicione o vinagre, devagar, até cobrir todo o ovo.
3. Tampe o vidro e observe que aparecem várias bolhas na superfície do ovo! Parece até que está efervescendo.
4. Depois de 2 horas, troque o vinagre do frasco. Para isso, retire o ovo com cuidado usando uma colher de sopa. Não tem problema de segurar o ovo com seu dedo quando for jogar o vinagre fora, mas lave a mão depois disso. Retorne o ovo ao frasco e coloque um novo vinagre, cobrindo o ovo.
Aguarde alguns dias e você terá um ovo sem a casca, ou seja, um "ovo pelado". Se colocar o frasco contra a luz, você poderá ver a gema que está dentro desse ovo.

O que está acontecendo?
O que você viu acontecendo foi uma reação química em que houve liberação de um gás (as bolhas que saiam da casca).
O vinagre contém ácido acético em sua composição e esse ácido reage com um composto chamado carbonato de cálcio que é responsável pela formação da casca do ovo.
As bolhas que se formam durante a reaçã é do gás carbônico (ou dióxido de carbono) que, em química, é representado por CO2.
Esta experiência está descrita em vários sites e existe até mesmo no site do Exploratorium. As fotos abaixo são de lá! Veja uma sugestão bem legal deles na experiência "Teste a osmose com o ovo pelado".

Depois de tirar a casca, você pode segurar esse ovo, com cuidado para não romper a membrana que mantém a forma do ovo, pois sem a casca ele fica muito frágil.

Saiba um pouco mais sobre o ovo de galinha
O ovo de galinha tem uma composição química bem rica. A casca tem a função de proteger o ovo que, se tivesse sido fecundado, daria origem ao pintinho. Os ovos que consumimos não são fecundados (ou "galados") e, por isso, não nascem pintinhos a partir desses ovos.
A casca do ovo contém poros que permitem a entrada de ar, o que auxilia o crescimento do embrião, caso o ovo tenha sido fecundado. A clara é composta, basicamente, por proteínas, um tipo de composto importante para nosso organismo, de alto valor nutricional. A gema é mais rica em nutriente e contém muitas vitaminas, proteínas e lipídios, além de sais minerais
Quando toda a casca é consumida pela reação com o ácido do vinagre, o ovo  mantém sua forma pois contém uma película, ou membrana, em volta da clara. 




Teste a Osmose com o Ovo Pelado
Dissolva a casca do ovo - sem quebrar a membrana que contém o ovo. Depois, use o seu "ovo pelado" para testar a osmose, o movimento de água através de uma membrana.  



Do que eu preciso?
  • Dois ovos pelados (prepare-os como descrito na experiência desse link). 
  • Vasilhas onde que seja possível colocar 1 ovo e algum líquido (pode ser uma caneca)
  • Xarope de milho (pode ser encontrado como glicose de milho*)
  • Água
  • 1 colher de sopa
*Saiba mais: No mercado, o xarope de milho pode ser encontrado como GLUCOSE de milho. Usar o termo glucose, em português, está errado. Em português, o correto é dizer GLICOSE, que é um tipo de açúcar ou carboidrato. (nota da tradutora)

O que eu faço?
1. Coloque um dos ovos pelados dentro de uma caneca e adicione glicose de milho suficiente para cobrir o ovo. Coloque o outro ovo em outra caneca e adicione água, cobrindo o ovo. Coloque os dois ovos na geladeira por 24 horas.
2. Depois de 24 horas, observe os dois ovos. O que aconteceu?

O que está acontecendo?
O ovo que estava imerso na água está inchado e firme.  O outro que estava no xarope de milho está murcho e flácido. 
Depois que você dissolveu sua casca, o ovo está envolvido por uma membrana. (Na verdade, existem duas membranas, mas elas estão bem juntinhas). Essa membrana tem uma permeabilidade seletiva - ou seja, ela permite que algumas moléculas passem através dela, mas bloqueia a passagem de outras moléculas.

A água passa facilmente através dessa membrana do ovo. Moléculas maiores, como as moléculas de açúcar do xarope de milho, não passam através dessa membrana.

Quando você coloca um "ovo pelado" no xarope de milho, você está criando uma situação em que a membrana do ovo está separando duas soluções com concentrações diferentes de água. A clara do ovo tem cerca de 90% de água na sua composição; o xarope de milho tem apenas 25% de água. Nessa situação, o movimento da água através da membrana faz com que as moléculas de água movam do lado onde ela está mais abundante para o outro onde ela está escassa (ou seja, onde tem menor quantidade de água). Dessa forma, a água migra de dentro para fora do ovo, deixando-o murcho e flácido. 


O que mais eu posso tentar?
• Você imagina como fazer para que o ovo flácido torne-se novamente firme?  Aqui está o que nós fizemos.

Experimente colocar os "ovos pelados" em outras soluções. O que acontece se você coloca o ovo em água colorida com corante de alimento? Ou então em água salgada? Experimente e veja. Com cuidado, pegue o ovo flácido de dentro do xarope de milho e coloque-o num frasco com água. Deixe o ovo na água por 24 horas. A água vai migrar do lado onde está mais abundante (o lado de fora do ovo) para o lado onde a água está menos abundante. Depois de 24 horas, o ovo vai estar firme de novo.


Conte seus resultados para nós!



  O ovo que afunda e o ovo que flutua!     
 

O que você precisa:
  • 2 ovos crus
  • 2 copos transparentes
  • água
  • sal

O que fazer:
1. Marque cada um dos copos, usando uma caneta para retroprojetor ou um pedaço de fita crepe, como já ensinamos nas nossas dicas de como fazer experiências.
2. Encha os dois copos com a mesma quantidade de água. Coloque uma quantidade de água suficiente para cobrir bem um ovo. Em um dos copos, adicione 2 colheres de sal e mecha bem até dissolver.
3. Coloque um ovo dentro de cada um dos copos. O que aconteceu?

O que está acontecendo:
O ovo tem uma densidade maior que a água sem sal e afunda. Quando você adicionou sal à água, a densidade da água mudou. A água com sal é mais densa que a água sem sal!
Densidade é uma relação entre massa e volume. Se usamos o mesmo volume de água nos dois copos e, depois de dissolver bem o sal em um deles o volume não variou, no copo que tem sal, temos mais massa (água + sal) que no copo sem sal (só água). Ou seja, a água com sal tem mais massa que a mesma quantidade de água sem sal e, por isso, é mais densa.
Aproveite para ver o modelinho de densímetro, que é muito fácil de fazer!
O que deve acontecer se, ao invés do ovo, você usar um cubo de gelo? Teste para ver e depois visite nossa atividade com um Modelo de Iceberg! (Logo estará disponível na página!)

DICA: Se você quiser, pode fazer isso como mágica! Para isso, vai precisar preparar a água com sal primeiro. Como você viu, ela ficou um pouco turva. Coloque a água sem sal no outro copo e com uma colher pequena, coloque leite e mexa. Veja se ficou essa água com pouquinho leite ficou parecida com o do outro copo, com sal. Quando tiver bem parecida, mostre os dois copos para seus amigos e... mágica! em um dos copos, flutua e no outro, afunda!

Curiosidade: Você sabia que para testar se um ovo está fresco é só colocar em água? Se estiver fresco, o ovo afunda. Se não estiver fresco, ele bóia. Isso acontece porque o ovo fresco (ou recém-posto) preenche quase toda a casca e contém uma pequena bolsa de ar no interior. À medida que o ovo "envelhece", ele perde água de seu interior que evapora através dos poros da casca. Assim, a bolsa de ar cresce e o ovo fica menos denso (já que perdeu massa e manteve o mesmo volume pois a casca continua intacta). 

É FÁCIL SABER SE O OVO ESTÁ BOM PARA O CONSUMO

Se o ovo fica no fundo de um copo com água, é bem fresco.
Em 1 ou 2 semanas, o ovo bóia o suficiente para se manter na vertical, no fundo do copo com água, mas ainda pode ser usado.
Se o ovo bóia na superfície do copo com água, já está muito velho para ser usado!

NUNCA COMA OVOS VELHOS PARA NÃO CORRER O RISCO DE TER UMA INTOXICAÇÃO ALIMENTAR!










  • tesoura
  • filtro de café
  • caneta hidrocor (não use de retroprojetor*)
  • água
  • xícara ou caneca
 Black Magic

1 Corte um círculo no filtro de café. (Não precisa ser um círculo perfeito, apenas uma forma arredondada mais ou menos do tamanho da palma de sua mão).

2Com a caneta preta, desenhe uma linha que corta o círculo, não no meio mas cerca de 2 cm de uma extremidade.
 3 Coloque um pouco de água no fundo da xícara, suficiente para cobrir a extremidade do papel abaixo da linha. Enrole o círculo de papel para que caiba na xícara. Veja se a extremidade do círculo está dentro da água.
4Observe a água sendo puxada para cima pelo papel. Quando ela atinge a linha preta, você vai começar a ver algumas cores diferentes.

5Deixe o papel na água até que as cores cheguem no topo do círculo. Quantas cores você consegue ver?

6Se você tiver uma caneta hidrocor, desenhe uma linha num círculo de filtro limpo e seco. Coloque esse círculo numa água limpa. Essa caneta Essa caneta produz as mesmas cores da outra?
Ponto Central
Use um filtro novo e seco. Use sua caneta hidrocor para desenhar um ponto no meio do círculo. Coloque o círculo num pires e coloque algumas gotas de água no ponto central. Em alguns minutos, você vai ver alguns círculos coloridos se formando do centro para a extremidade do círculo. Nossa figura está em branco e preto, mas quando você fizer isso, vai ver muitas cores legais.
 

*Observação: Não dá certo usar caneta de retroprojetor pois seus
pigmentos não são solúveis em água. (Nota adicionada à versão em
português)
O que está acontecendo?

Como é que essa Magia Negra funciona? Por que algumas tintas pretas se separam em diferentes cores no filtro de café? 
Muitas canetas usam tintas feitas de pigmentos coloridos e água. Quando se traça a linha no filtro de café, a água da tinta leva os pigmentos para o papel. Quando a tinta seca, os pigmentos continuam retidos no papel.
Quando você mergulha o papel em água, os pigmentos se dissolvem. Como a água consegue difundir pelo papel, carrega junto com ela os pigmentos da tinta. Pigmentos de cores diferentes são arrastados em velocidades diferentes; alguns difundem bem mais rápido que outros. A rapidez de cada pigmento em difundir pelo papel depende do tamanho da molécula de pigmento e do quanto esse pigmento está preso ao papel. Como a água carrega os diferentes pigmentos em velocidades diferentes, a tinta preta se separa revelando as cores que estavam misturadas para formar o preto.
Nessa experiência, você está usando uma técnica chamada de cromatografia. O nome tem origem nas palavras gregas "chroma" (cor, pigmento) e "graphos" (escrever), ou seja, "escrevendo cores". A técnica foi desenvolvida em 1910 pelo botânico russo Mikhail Tsvet. Ele usou essa técnica para separar pigmentos de corantes de plantas.
Existem muitos tipos de cromatografia. Em todas elas, ou um gás ou um líquido (como a água em sua experiência)
difunde através de uma substância chamada de "estacionária" (como o filtro de café). Como os diferentes componentes da mistura são carregados com diferentes velocidades, eles param em posições diferentes. Fazendo uma análise de onde os componentes param, os cientistas podem saber o que formava a mistura original.
Cromatografia é uma das técnicas mais importantes que os bioquímicos têm para separar misturas. Ela pode ser usada para determinar os ingredientes que dão origem a um odor ou sabor particular, para analisar os componentes de poluidores, para encontrar traços de drogas em urina e para separar as proteínas do sangue nas várias espécies animais (uma técnica usada para determinar inter-relações de evolução).
Por que o preto é formado pela mistura de tintas de várias cores?
As tintas adquirem suas cores porque absorvem algumas das cores da luz e refletem outras. A tinta verde parece verde porque reflete a parte verde da luz branca e absorve todas as outras cores. A tinta vermelha parece vermelha porque reflete a luz vermelha e absorve todas as outras cores. Quando você mistura tinta verde, vermelha, azul e amarela, cada tinta da mistura absorve mais luz. Com isso, menos luz se reflete nos seus olhos. Como a mistura absorve a luz de cores diferentes, muito pouca luz é refletida e você enxerga o preto.  







Leveduras: Sal ou Açúcar?

O que você precisa:
  • 1 pacote de fermento biológico seco
  • 1 copo
  • Água
  • Sal
  • Açúcar

Como fazer:
1. Dissolva o pacote de fermento biológico em 1 copo de água. É melhor dissolver, primeiro, com pouca água e depois completar, mexendo bem. Se formar grumos, não se preocupe que mexendo bem eles se dissolvem.
2. Marque 3 saquinhos de plástico com caneta de retroprojetor ou usando fita crepe: "nada", "açúcar", "sal".
3. Coloque a mesma quantidade de solução de fermento biológico em cada saquinho. Nós usamos 10 colheres de solução num saquinho comprido e fino que usam para fazer sorvete de suco de frutas em casa.
4. Adicione 1 colher de açúcar no saquinho marcado "açúcar" e 1 colher de sal no saquinho marcado "sal". Mexa bem com seus dedos para dissolver bem o açúcar e o sal no fermento.
5. Amarre os saquinhos na mesma altura e observe. Deixe-os num balcão ou numa mesa e anote o que está acontecendo a cada 10 minutos. O que você está percebendo nas soluções de fermento? Anote se mudam de cor, se mudam de aparência ou se nada acontece. 

Depois de algum tempo, você vai perceber que um saquinho está bem cheio de ar e os outros continuam quase igual ao início da experiência!

NÃO COLOQUE ESSAS MISTURAS NA SUA BOCA! ALÉM DE TER UM GOSTO RUIM, PODE DAR UMA BOA DOR DE BARRIGA!

O que está acontecendo:
O fermento biológico é, na verdade, um fungo unicelular (um ser vivo de uma única célula), conhecido como LEVEDURA.
A levedura que usamos aqui é da espécie Saccharomyces cerevisiae. Ela é usada há anos pela humanidade na produção de pão e cerveja. Enquanto ela consome o açúcar (seu alimento), ela "cresce", ou seja, se multiplica formando outras células iguais. Ao mesmo tempo, ela libera o gás carbônico (CO2) e o etanol, um álcool. Esse processo é chamado de fermentação.
Na antiguidade, o vinho era produzido pelas leveduras que ocorriam naturalmente no ambiente e que fermentavam o suco de uva. No pão, o CO2é o responsável pelo crescimento da massa.
Veja outra idéia em "Levedura: quente ou frio".





Leveduras: Quente ou Frio?

O que você precisa:
  • 1 pacote de fermento biológico seco
  • 1 copo
  • Água
  • Açúcar
  • 2 ou 3 saquinhos de plástico

Como fazer:
Para quem já fez a experiência Leveduras: Sal ou Açúcar, vai ver que o procedimento é bem parecido!
1. Dissolva o pacote de fermento biológico em 1 copo de água. É melhor dissolver, primeiro, com pouca água e depois completar, mexendo bem. Se formar grumos, não se preocupe que mexendo bem eles se dissolvem.
2. Marque 2 saquinhos de plástico com caneta de retroprojetor ou usando fita crepe: "ambiente" e "geladeira".
3. Coloque a mesma quantidade de solução de fermento biológico em cada saquinho. Nós usamos 10 colheres de solução num saquinho comprido e fino que usam para fazer sorvete de suco de frutas em casa.
4. Adicione 1 colher de açúcar em cada saquinho. Mexa bem com seus dedos para dissolver bem o açúcar na solução de fermento.
5. Amarre os saquinhos na mesma altura, deixe um deles num balcão ou numa mesa e o outro, leve à geladeira. Anote o que está acontecendo a cada 10 minutos.
O que você está percebendo nas soluções de fermento? Anote se mudam de cor, se mudam de aparência ou se nada acontece.
Depois de algum tempo, você vai perceber que um saquinho está bem cheio de ar e o outro, continua quase igual ao início da experiência!

O que está acontecendo:
Aqui estamos mostrando que a temperatura afeta a velocidade de crescimento da levedura. Você pode tentar deixar o saquinho que estava na geladeira por mais algumas horas e ver o que acontece.
Nesse caso, é melhor colocar o seu saquinho de experiência dentro de outro maior ou dentro de uma tigela porque, assim, se você esquecer de olhar  sua experiência, ela pode causar uma sujeira danada! Imagina se isso arrebenta na geladeira e suja tudo? O cheiro, também, não vai ser nada bom.
Outra coisa, NÃO COLOQUE ISSO NA SUA BOCA! ALÉM DE TER UM GOSTO RUIM, PODE DAR UMA BOA DOR DE BARRIGA! 
Veja também a experiência Levedura: Sal ou Açúcar?. Lá você pode encontrar uma explicação simples do que são as leveduras.






Água Salgada Congela?

Do que você precisa:
  • Duas vasilhas pequenas e iguais - pode ser o fundo de uma garrafa cortada
  • Água
  • 1 colher de sopa de sal
  • congelador 

Como fazer:

1. Coloque a mesma quantidade de água nas duas vasilhas. Você pode usar duas garrafas de água, de meio litro, cortadas a cerca de  de 7 centímetros do fundo. Antes de colocar a água, não se esqueça de marcar cada uma das vasilhas.



2. Adicione 2 colher de sobremesa de sal em uma das vasilhas. mexendo bem para dissolver o sal.
3. Coloque no congelador e espere algum tempo. Se você não encher muito as vasilhas, o processo será mais rápido. Depois de mais ou menos meia hora, olhe como estão as duas amostras. 
  • As duas congelaram? Anote como está a aparência de cada uma dessas soluções.
  • Jogue um pouco de sal na vasilha de água sem sal e veja o que acontece.
  • Coloque um pouco de água num saquinho de plástico e mergulhe dentro da vasilha com água e sal. Aguarde alguns minutos e veja o que aconteceu.

O que está acontecendo?
Você pode esperar até o dia seguinte e ver se a água com sal congelou. Você vai ver que não congela! Pelo menos, não no congelador de sua casa. Quando a água congela, ela forma uma estrutura bem organizada de um cristal, chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na água não se encaixa bem nesse cristal, dificultando sua formação.
Para a água com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor que a temperatura de fusão da água pura que é de zero graus Celsius (0 oC). Isso foi descoberto por Farenheit que fez uma escala de temperatura considerando a mais baixa a que encontrou num banho de água, gelo e sal. Ele viu que a temperatura necessária para congelar essa mistura era de -32 oC, bem menor que da água pura.

Nota: Temperatura de fusão é aquela necessária para que a água passe do estado sólido para o estado líquido e vice-versa.

Esse efeito do sal em diminuir a temperatura de congelamento da água é usado nos países onde costuma nevar. As pessoas jogam o sal nas ruas e calçadas para derreter o gelo e evitar acidentes.
Quando você colocou o saquinho com água dentro do seu copinho com água e sal gelados, a água de dentro do saquinho congelou.  Isso porque a água com sal está bem mais fria que a água pura. Se você conseguir gelo picado, pode tentar fazer essa experiência com um pouco de gelo puro e um pouco com sal. Só vai conseguir congelar a água do saquinho na mistura de gelo e água em que a temperatura está abaixo de zero graus Celsius.
Para saber mais sobre escalas de temperatura, clique nesse link.
A água dos rios e dos mares congelam em temperaturas diferentes. Agora você sabe que para congelar a água do mar, é preciso temperaturas bem mais baixas que para congelar lagos e rios. Veja mais sobre esse assunto em Curiosidades sobre congelamento de rios e lagos






 

 One Hour or more
Kids Looking at Terrarium

  • Um recipiente limpo com tampa. (Grandes jarras de vidro e recipientes plásticos limpos são ótimos, mas você terá que jogar fora o recipiente quando tiver acabado; então, pergunte a um adulto o quê você pode usar)
  • Fita Adesiva
  • Água
  • Algumas sobras de comida como pão, fruta (como laranjas, limões ou uvas), vegetais (como brócolis, abobrinha e pimentão), queijo, biscoitos ou bolo.
Isto é Importante!
NÃO USE nada que contenha carne ou peixe – após alguns dias, isso irá começar a cheirar muito, muito mal.
1Peça a um adulto 4 ou 5 tipos diferentes de sobras de comida. Se a comida for pequena, uma uva ou uma parte de uma laranja, use-a inteira. Corte comidas maiores como pão ou queijo em pedaços de 2,5 cm.

 Girl making terrarium

2Mergulhe cada fatia de comida em um pouco de água e coloque dentro do seu recipiente. Se você utilizar uma jarra grande, coloque a comida na lateral da jarra. Tente espalhar os pedaços de modo que eles fiquem próximos uns dos outros, mas não empilhados.

3Tampe o recipiente. Passe a fita em volta da tampa para selá-la.
4Ponha o recipiente em um lugar onde você saiba que ninguém irá derrubá-lo ou jogar fora. Você pode querer etiquetá-lo como “Terrário de Mofo”.


Quando a maioria das comidas fica com mofo, significa que elas não mais estão boas para comer. Mas alguns queijos são comidos apenas quando eles se tornam mofados. O sabor do queijo gorgonzola é proveniente das veias de mofos azul esverdeados. Quando o queijo azul é formado dentro de uma roda, são feitos buracos através deles com pinos finos. O ar entra nesses buracos e um tipo muito especial de mofo cresce enquanto o queijo matura.
 Moldy food!

5Todos os dias, olhe a comida no seu Terrário de Mofo. Nos primeiros 2 ou 3 dias, você provavelmente não verá muita coisa. Mas logo você deve ver coisas peludas azuis, verdes ou brancas crescendo em algumas partes da comida.
6Após mais alguns dias, parte da comida no seu terrário pode começara a apodrecer e parecer realmente nojenta. Você pode observar como o fungo se espalha e como as coisas apodrecem por aproximadamente 2 semanas. Depois disso, vai ficar sem graça, porque nada mais irá acontecer.

 Aqui estão algumas coisas para você observar no seu terrário de mofo:
  • Em qual comida começou a aparecer mofo, primeiro?
  • De que cor é o mofo? Quantas cores diferentes você vê?
  • Qual a textura do mofo: lisa, peluda ou áspera?
  • Tudo no seu Terrário de Mofo fica com mofo?
  • O mofo se espalha de um pedaço de comida para outro?
  • Tipos diferentes de mofo crescem em tipos diferentes decomida?

PERIGO!Quando você terminar com o seu Terrário de Mofo, jogue-o no lixo. Não reutilize o recipiente. Não abra sequer a tampa! Mofo não é bom para algumas pessoas cheirarem ou respirarem

O que está acontecendo?O que é mofo, então?
Aquela coisa peluda crescendo na comida no seu terrário de fungo é mofo, um tipo de fungo. Cogumelos são um tipo de fungo, mofo é outro tipo.
Diferente da plantas, os fungos não crescem de sementes. Eles crescem de pequenos esporos que flutuam no ar.Quando alguns desses esporos caem em um pedaço de comida podre, eles se desenvolvem em fungo.
As plantas verdes são verdes porque elas possuem um composto químico chamado clorofila. A clorofila torna possível que as plantas verdes capturem a energia da luz do sol e a usem para fazer comida (açúcares  e amido) a partir de água e ar. Diferente das plantas verdes, mofo e outros fungos, não possuem clorofila, por isso não podem fazer sua própria comida. O mofo que cresce em seu terrário, se alimenta do pão, queijo e outros alimentos. O mofo se alimenta, produzindo químicos que quebram a comida e fazem ela começar a apodrecer. Enquanto o pão é quebrado, o mofo cresce.
Eca! Quem quer essa coisa por perto?
Pode ser perturbador encontrar comida mofada em sua geladeira. Mas, na natureza, o mofo é uma coisa muito útil. Mofo ajuda a comida a apodrecer, que é uma coisa nojenta, mas necessária. Em um ambienta natural, coisas apodrecendo voltam para o solo, fornecendo nutrientes para outras plantas. O mofo é um "reciclador" natural.
Por que o mofo em diferentes alimentos parece diferente?
Existem milhares de diferentes tipos de mofo. Um mofo que cresce nos limões parece um pó azul esverdeado. O que cresce nos morangos se parece com um pêlo cinza esbranquiçado. um mofo comum que cresce no pão se parece com pelos de algodão. Se você observar o mofo por alguns dias, vai notar que se torna preto. Os pequenos pontos pretos, são esporos, que podem crescer para produzir mais mofo.
Por que alguns alimentos não mofam?
Se você usasse comidas que contém conservantes, o mofo não teria crescido muito bem nelas. Se você quiser experimentar mais com mofo, você pode fazer um terrário de mofo usando comida com conservantes   (como um bolo em caixa) e outro usando comida que não possui conservantes (como uma fatia de bolo feito em casa). Em qual cresce mais mofo? Você também pode experimentar com conservantes naturais, como vinagre e sal. Se você fizer mais experimentos, conte-nos o que você descobriu!






 
 15 minutes
  • Um frasco ou um copo de vidro
  • Óleo vegetal
  • Sal
  • Água
  • Corante de alimento (se você quiser)

CUIDADO!Não se esqueça de ter cuidado com o vidro!.
 Mixing Ingredients


1  Coloque cerca de 7 cm de água no copo (meio copo de água).

2  Coloque cerca de 1 dedo de óleo vegetal no frasco (ou copo). Quando tudo se assentou (ficou sem bolhas), o óleo ficou acima ou abaixo da água?
3  Se quiser, adicione uma gota de corante de alimento (anilina) no copo. O que aconteceu? O corante ficou no óleo, foi para a água ou se espalhou nos dois?



Nossa! Eu não sabia disso!
Os abajures de lava foram inventados por um inglês chamado Craven Walker, em 1964. Eles eram, basicamente, jarras de vidro altas cheias de um líquido e um tipo especial de cera colorida, colocados acima de uma base contendo uma lâmpada. Quando a lâmpada está acesa, o líquido aquece e a cera começa a derreter. Bolas de cera sobem ao topo do abajur, onde esfriam, voltando para o fundo e assim por diante. 
Shaking the salt4 Usando um saleiro, jogue sal no topo enquanto conta, devagar, até 5. NOSSA! O que acontece com o corante? O que acontece com o sal?
5  Adicione quanto sal quiser depois disso e veja o que acontece.
Nina Gumkowsky levou essa atividade para sua escola e todo mundo adorou! Eles não paravam de fazer a experiência e ficaram tentando mexer nas camadas. Foi uma bagunça, mas todo mundo se divertiu!
O que está acontecendo?
Por que o óleo fica por cima da água?
O óleo "flutua" na água porque uma gota de óleo ele é mais leve que uma gota de água do mesmo tamanho. Uma outra forma de explicar isso seria dizer que a água é mais densa que o óleo. Densidade é uma medida de quanto pesa um certo volume de algo. As coisas menos densas que a água vão flutuar nela. As coisas mais densas que a água vão afundar nela. 
Apesar de tanto o óleo quanto a água serem líquidos, eles são chamados pelos químicos de imiscíveis. Essa é uma palavra chique que quer dizer que eles não se misturam.  
O que acontece quando eu coloco sal no óleo e na água?
o sal é mais pesado que a água e quando você coloca o sal no óleo, ele vai afundar, indo para o fundo da mistura, carregando uma gota de óleo com ele. Na água, o sal começa a se dissolver. Quando ele dissolve, o sal libera o óleo que volta para o topo da água. 
Lava LitesIsso parece os abajures de lava. Como eles funcionam?
Como óleo e água, a "lava" nesses abajures não se mistura com o líquido que está à sua volta. Quando está fria, a "lava" é um pouco mais densa que o líquido. Quando a "lava" fica no fundo do abajur, a lâmpada esquenta e a "lava" expande um pouco. Quando ela expande, a "lava" mantém o mesmo peso mas ocupa um pouco mais de espaço - dessa forma, fica menos densa.  Quando está suficientemente morna, a "lava" é menos densa que o líquido à sua volta e, dessa forma, sobe até o topo e flutua. Lá no topo, ela esfria, fica mais densa e afunda novamente. Esse ciclo se repete sem parar pois a "lava" aquece e sobe e, depois, esfria e afunda. 
De onde veio este experimento?
Eric Muller é um professor do Exploratorium e criou essa atividade enquanto brincava com sua comida em um restaurante chinês. 






O QUE DESCONGELA MELHOR - O AR OU A ÁGUA?

O que você precisa:
  • alguns cubos de gelo
  • 2 copos ou pequenas vasilhas (pode ser uma garrafa cortada)
  • Água
  • Relógio

Como fazer:
1. Coloque água em um dos copos ou vasilhas.
2. Ao mesmo tempo, coloque um cubo de gelo em cada copo e marque a hora. Procure usar cubos de gelo do mesmo tamanho ou de tamanhos parecidos.
3. Marque o tempo que leva para que o cubo de gelo descongele totalmente. O que aconteceu? Onde foi mais rápido?

O que está acontecendo:
É mais fácil descongelar "algo" na água do que "algo" exposto ao ar porque:
a). A água tem calor específico maior que o ar, ou seja, por unidade de volume a água é capaz de trocar mais calor com o " algo". De um modo mais simples, a água pode absorver ou perder mais calor que o ar.
b) a água também é mais densa, ou seja, tem mais molécula por unidade de volume que o ar. Como o calor é armazenado como energia vibracional das moléculas, quanto mais moléculas mais calor pode ser absorvido ou perdido pela água.
Para Saber mais: cuidado com as definições de capacidade térmica e calor específico. O calor específico é a capacidade térmica por unidade de volume do material ou substância. assim, ar e água podem ter a mesma capacidade térmica, mas para isso ocorrer o volume necessário de cada um será bem diferente. Um volume muito maior de ar é necessário para que se tenha a mesma capacidade térmica de um volume pequeno de água.
Um meio de acelerar o descongelamento de "algo" é utilizar um ventilador, pois você deixa o ar  em contato com o "algo" sempre em temperatura constante (da sala), mais alta. O mesmo é possível trocando a água em contato com o "algo", já que a água esfria enquanto ocorre o descongelamento. Assim, você deixa o "algo" em contato com água a temperatura constante.








O que você precisa:
1 copo descartável de plástico
Metade de uma garrafa de plástico
Água
Corante de alimento (opcional)
Congelador


O que fazer:
  • Coloque um copo descartável de plástico com água até pouco mais que a metade no congelador e aguarde até que se forme o gelo. Isso pode levar algumas horas, depende de quanta água usar. Se quiser, pode colorir seu gelo colocando 2-3 gotas de corante de alimento na água, antes de levá-la ao congelador.
  • Depois que se formou um bloco de gelo, coloque água na garrafa de plástico e teste seu iceberg. Para tirá-lo do copo, é simples: basta apertar o fundo que ele se solta do copo.
  • Coloque seu mini-iceberg na água e observe bem, pela lateral da garrafa cortada, quanto dele está dentro da água e quanto está fora. Por que será que ele não afunda? Por que você acha que seu iceberg ficou com essa parte submersa?

O que está acontecendo?
Você viu que a maior parte de seu mini-iceberg está dentro da água? Só uma pequena parte fica exposta acima do nível da água. O mesmo acontece com os icebergs de verdade: o que se vê acima do nível do mar é apenas uma pequena parte de um imenso bloco de gelo que está flutuando no mar.
Isso acontece porque a água expande em baixas temperaturas, ocupando um volume maior que o que ocupava. Como vimos antes, na experiência "O ovo que afunda e o ovo que flutua", densidade é a relação entre massa e volume.
Como a água expande ao congelar mas sua massa é a mesma que antes de congelar, podemos concluir que o gelo tem menor densidade que a água líquida. Na verdade, se você fizer algumas contas, pode ver o quanto do iceberg está submerso.
A densidade de um material pode ser dada em "gramas por centímetros cúbicos" (ou g/cm3), ou seja, uma unidade de massa (gramas) dividida por uma unidade de volume (centímetros cúbicos). No caso da água pura e do gelo, temos:
Água: 1 g/cm3            Gelo: 0,9 g/cm3
O gelo "bóia" na água, não afunda, mas como suas densidades são parecidas, o gelo não fica acima da superfície da água.
No mar, tudo vai ser bem parecido. A densidade da água do mar é maior que a densidade da água pura:
Água do mar: 1,025 g/cm3
Se fizermos uma continha simples, dividindo a densidade do gelo pela densidade da água do mar, podemos chegar numa relação de 7/8. Ou seja, se o iceberg fosse dividido em 8 partes iguais, 7 partes estão submersas e 1 parte está do lado de fora.
Para entender isso, fiz o modelinho de um iceberg que está mostrado abaixo. Ele não apresenta a forma de um iceberg real, mas mostra o quanto estaria para dentro e para fora da água se tivesse essa forma cilíndrica.



Quer saber mais sobre Icebergs? Procure em Curiosidades!






Onde está o amido?

O que você precisa:

-  água
-  tintura de iodo (comprada em farmácia)
-  copos descartáveis de café, pratinhos ou fundos de garrafas plásticas
-  conta-gotas
-  alimentos diversos: batata crua, arroz cru, arroz cozido, pedaço de pão, pedaços de frutas e de legumes, farinha de trigo, leite, sal, açúcar e amido de milho.

Como fazer:
1. Coloque um pedaço de cada alimento em um pratinho (ou fundo de garrafa de refrigerante ou copinho de café).
2. Dilua um pouco da tintura de iodo: em um copinho de café com água, coloque 5 gotas de tintura de iodo. Se você não tiver desse copinho, use um copo pequeno comum, complete até a metade com água e coloque cerca de 10 gotas de tintura de iodo.
3. Pingue algumas gotas da tintura de iodo diluída em cada alimento. Se não tiver conta-gotas, derrame com cuidado um pouco da sua solução sobre os alimentos. Observe a coloração dessa solução nos diferentes alimentos.

O amido de milho comercial é o que chamamos de "controle positivo" em sua experiência. Como estamos procurando o amido nos alimentos, a coloração que encontrarmos nesse amido comercial será a coloração que vai aparecer em todo o alimento que contiver amido. Qualquer outra cor indica, então, que não existe amido no alimento testado.
O sal de cozinha é seu "controle negativo", pois nele não encontrará amido.
Anote o que aconteceu com os outros alimentos e tente entender o que está acontecendo.

O que está acontecendo?
O amido é uma molécula complexa formada pela ligação de várias moléculas de glicose, A glicose é um açúcar (ou carboidrato) simples e facilmente consumido pelas células, tanto animais como vegetais. O amido é muito complexo e não consegue entrar em uma célula. 
Ele serve como uma "substância de reserva" em muitas plantas. Ou seja, o amido serve como fonte de glicose para as plantas e para os animais que consumirem essas plantas. Não devemos encontrar o amido em alimentos de fontes animais como o leite, por exemplo.
A reação que observamos aqui é da formação de um complexo de iodo e amido. O iodo se liga no amido, através de uma reação química, dando origem a um composto de coloração azul. Se a solução de iodo não for diluída, o azul é tão intenso que parece arroxeado.








  • 1 prato fundo com água
  • um pouco de talco OU corante de alimento OU pedacinhos de papel...
  • detergente de cozinha
  • palitos de dente


1. Coloque um pouco de água em um prato fundo e espere até que fique bem parada no prato. 
2. Jogue um pouco de talco na superfície da água e observe. Você pode ver que o talco não afunda na água.
3.  Molhe a ponta de um palito de dente com detergente de cozinha.
4. Com cuidado, encoste a ponta do palito com detergente no centro do prato onde está o talco e observe com bastante cuidado. O que aconteceu com o talco?
5. Faça a mesma experiência usando corante de alimento. O corante deve ser colocado com bastante cuidado na superfície da água. Agora, você vai colocar o detergente na lateral do prato e não no meio! Coloque uma gota de detergente na lateral do prato e deixe escorrer até a água. É bem legal ver o que acontece com o corante quando o detergente encontra a água! 

VARIAÇÕES
Você pode fazer a mesma experiência usando, ao invés do talco, pedacinhos de papel picado que devem ser jogados na superfície da água.
Use dois corantes de alimento de cores diferentes. Coloque as gotas separadas e depois o detergente. Observe o que acontece.  


Quando você colocou o talco na água, ele não afundou, certo? Isso acontece porque as moléculas de água sofrem uma grande atração entre elas. No interior do líquido, todas as moléculas de água sofrem essas forças de atração em todas as direções. Mas, as moléculas de água que estão na superfície sofrem a atração apenas das moléculas na horizontal e das outras que estão abaixo, no líquido, já que em cima tem apenas ar.  
Como o número de moléculas se atraindo é menor, existe uma compensação e uma força maior de atração acontece na superfície que acaba formando quase uma "pele" de água. Essa "pele" é chamada de TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA.
As partículas de talco se mantém na superfície porque a tensão superficial impede que elas afundem. 
O detergente consegue ROMPER a tensão superficial e o talco pode, então, afundar na água! 


  • Nossos pulmões têm uma substância parecida com o detergente que tem a propriedade de ser “tensoativa” – são os surfactantes pulmonares! Eles rompem a tensão superficial entre o líquido dos alvéolos pulmonares e o ar dos pulmões facilitando a inspiração.
  • O corpo humano só produz os surfactantes nos estágios finais da gestação. As crianças prematuras (que nasceram antes de completar os 9 meses de gestação) não conseguem respirar direito e precisam ser tratadas surfactantes artificiais até que passem a produzir o seu.
  • A tensão superficial também é importante para os insetos aquáticos. Eles podem caminhar na superfície da água!
  • Também é a tensão superficial que permite a formação de bolhas.
  • As ondas em lagos e mares são importante para manter a oxigenação da água. A tensão superficial é essencial para a formação de ondas. Essas ondas são formadas quando o vento sopra na superfície da água.
  • A tensão superficial é, também, responsável pelo efeito de capilaridade que ocorre no sistema circulatório de plantas. Com isso, a água pode ir da raiz até as folhas através desses capilares.







  • Duas batatas inglesas cruas
  • Uma faca sem ponta (ou uma faca de plástico)
  • Uma colher de café
  • Sal
  • Açúcar
  • 5 pratos descartáveis
  • Guardanapos de papel (ou Papel toalha)
  • Caneta de retroprojeção ou fita crepe

1. Corte as batatas ao meio.
2. Faça um buraco, utilizando a colher, no centro de 3 metades de batata.
3. Seque bem as metades de batata com papel toalha ou guardanapo.
4. Marque 3 pratos, escrevendo com caneta de retroprojeção ou usando a fita crepe: "açúcar", "sal" e "controle". Os outros 2 pratos serão marcados com "açúcar" e "sal".  Os pratos devem estar limpos e secos antes de começar a experiência.
5. Coloque uma metade de batata em cada um dos pratos descartáveis, com o buraco voltado para cima.  Se por acaso você não conseguir colocar as metades em pé, você pode fazer um corte plano no lado oposto ao buraco da batata para que ela fique equilibrada no prato. PEÇA AJUDA DE UM ADULTO!
6. Adicione uma medida de açúcar no buraco da batata marcada "açúcar" e uma medida de sal no buraco da batata marcada "sal". Na batata marcada "controle", não coloque nada.
É importante que você coloque dentro do buraco a mesma quantidade de açúcar e de sal, nós usamos uma colher de café, mas pode ser uma tampinha de refrigerante, por exemplo.
7. Nos outros pratos sem batata, coloque uma medida de açúcar e uma de sal,
8. Aguarde alguns minutos observando para ver o que vai acontecer.

Atenção!!! Tome muito cuidado ao usar a faca para cortar as batatas ou dê preferência ao uso de faca de plástico.

Depois de alguns minutos você vai notar que tanto o açúcar quanto o sal que estão nas batatas ficaram molhados. Sem batata, nem o sal e nem o açúcar ficam molhados!  O que será que aconteceu? De onde veio essa água? As batatas mudaram de cor? Mudaram de consistência?  E a metade “controle”, o que aconteceu com ela?  Tem água em volta das batatas, nos pratinhos, ou apenas no buraco?

O que você acabou de observar é um fenômeno chamado de osmose e acontece todo o tempo em diferentes organismos.  A osmose acontece quando moléculas de água atravessam as membranas celulares de um lado menos concentrado em soluto (neste caso os solutos usados foram o sal e o açúcar) para o lado mais concentrado.  Note também que a consistência das batatas que passaram pelo fenômeno de osmose mudou, agora ela estão mais “mole”.  A osmose aconteceu no sentido de tentar diluir o soluto adicionado.  Porque não acontece a osmose no sentido inverso?  Porque o sal e o açúcar não penetraram nas batatas?
A batata inglesa utilizada nesta experiência não é um fruto mas, sim, um tipo de caule subterrâneo (tubérculo). Seu nome científico é Solanum tuberosum e ela pertence à família botânica Solanaceae.  A batata, como todo ser vivo, é formada por um tecido que, por sua vez, é constituído de várias células que estão bem próximas umas das outras.  Sabemos, também, que 70 a 80% dos organismos são constituídos de água.
Nesta experiência, a água contida no interior das células da batata atravessa as membranas celulares por osmose: a água atravessa do lado menos concentrado em soluto (o interior da célula) para o lado mais concentrado em soluto (onde está o sal ou o açúcar).  
Note que a consistência da batata mudou, agora ela está mais “mole”. Compare com a batata controle! A batata controle está bem mais firme. Isto ocorre porque as células da batata perderam água e ficaram “murchas” este fenômeno se chama Plasmólise.
Note também que as células da batata não absorveram os solutos! Podemos dizer que as membranas dessas células não são permeáveis a estas moléculas mas são permeáveis a água. Ou seja, nem o sal e nem o açúcar, nossos solutos, não conseguem passar através das membranas das células da batata. Esta propriedade da membrana conhecida como Permeabilidade Seletiva.
Em breve, você poderá saber mais sobre células e tecidos em Curiosidades! 

Esta experiência foi enviada pela bióloga Rosilane Taveira da Silva. Depois de testarmos de algumas formas diferentes, essa foi a melhor maneira de "ver" a osmose.










  • 1/4 de copo de água morna (ou use um forno de microondas como sugerido em "O que fazer")
  • 2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado
  • 1 colher (sopa) de vinagre
  • 1/2 colher (sopa) de bicarbonato de sódio
  • 1 coador de papel (para café)
  • 1 copo ou xícara que possa ir ao microondas
  • 1 funil feito de parte de uma garrafa descartável (veja desenho abaixo)

1. Peça ajuda de um adulto.
2. Dissolva o LEITE EM PÓ na água.
3. Adicione as duas colheres de VINAGRE e mexa bem.
4. Leve ao forno de MICROONDAS e aqueça por 10 SEGUNDOS. Tire do forno e mexa bem! Você vai ver que aparecem duas fases no copo - uma fase com um líquido amarelado e outra com uma massa branca. Caso não tenham formado as duas fase, aqueça por mais 10 SEGUNDOS - Cuidado: não são minutos, são segundos! Não aqueça demais para poder manipular sem se queimar.
5. Coe em um filtro de papel, usando uma garrafa reciclável de plástico cortada, como mostra a figura ao lado. Use a parte da boca da garrafa invertida para fazer um suporte para o filtro de papel e a parte de baixo, para recolher o líquido após coar a mistura.6. Lave a massa que está no coador com um pouco de água.
7. RESERVE APENAS A MASSA QUE FICOU NO COADOR. O LÍQUIDO PODE SER JOGADO FORA. Passe uma água no copo que continha o leite e coloque essa massa branca dentro do copo. Se a massa ficou muito dura, coloque um pouquinho de água.  
8. Junte o bicarbonato de sódio e misture bem. Pode ser que apareçam algumas bolinhas mas se continuar misturando, elas desaparecem. Essas bolhas indicam que ainda tinha um pouco de vinagre na massinha branca, que reage com o bicarbonato.  
Pronto! Sua cola já pode ser usada para colar papéis ou até madeiras. Tente colar algumas coisas e teste sua cola feita em casa.

Essa é uma cola caseira e não tem a durabilidade de uma cola comercial. Ela pode estragar rapidamente e a melhor forma de guardá-la por alguns dias é num potinho com tampa, dentro da geladeira!

  
A caseína é a principal proteína do leite.  É bastante solúvel em água por se apresentar na forma de um "sal de cálcio". Mas, sua solubilidade é afetada pela adição de ácidos (vinagre) que altera sua estrutura e faz com que essa proteína precipite. Por isso, ela se separa da fase líquida do leite quando você adiciona o vinagre. Essa fase líquida é chamada de "soro".

Quando se adiciona o bicarbonato de sódio, forma-se um "sal de sódio" que tem propriedades adesivas, Além disso, como reage com ácidos, o bicarbonato elimina resíduos de vinagre da cola.

A cola de caseína tem um grande poder de adesão e, como você viu, pode ser preparada com facilidade.

No artigo "Qualidade do Leite e Cola de Caseína" de Luiz Henrique Ferreira, Ana Maria G. Dias Rodrigues, Dácio R. Hartwig e Cesar Roberto Derisso, que saiu na revista Química Nova na Escola no 6, de novembro de 1997, os autores comentam que:
  • Industrialmente, a precipitação da caseína é feita pela adição de ácido clorídrico ou sulfúrico ou ainda pela adição de uma enzima presente no estômago de bovinos, a renina. Quando a precipitação da caseína tem por objetivo a produção de alimentos, como queijo, por exemplo, são utilizados microrganismos que produzem ácidolático, a partir da lactose.
  • Na Primeira Guerra Mundial, essa cola era muito utilizada na construção de aviões que tinham sua estrutura montada quase exclusivamente com peças de madeira. Uma desvantagem que essa cola apresentava, assim como outras colas ‘naturais’, era a possibilidade de absorver umidade e, assim, desenvolver fungos que se alimentavam dela. Algumas ocorrências desse tipo levaram os construtores de aviões a abandonar a cola de caseína, o que parece ter sido uma decisão bastante razoável.









  • 3 ou 4 Morangos
  • Saco plástico tipo zip
  • Copo de vidro alto e transparente (copo de requeijão)
  • Filtro de papel
  • Coador (use um funil feito de garrafa PET)
  • Detergente incolor
  • Sal
  • Álcool gelado
  • Palito de madeira (para churrasco)
  • Água morna


1. Coloque os morangos, sem os cabinhos e as folhas, dentro do saco plástico e feche. Por fora, amasse-os bem.
2. Adicione uma colher rasa de de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna.
3. Amasse um pouco mais os morangos para misturar tudo muito bem.
4. Coe essa mistura para dentro de um copo alto.
5. Pegue uma quantidade de álcool que seja mais ou menos igual ao volume de suco que está dentro do copo. Adicione o álcool aos poucos, deixando escorrer pela lateral do copo para formar uma camada acima da mistura com fruta.
6. Aguarde um pouco e veja o DNA se formando na parte que separa as duas camadas (ou fases). Com o palito, você pode "pescar" o DNA. Depois, misture tudo usando o palito e veja o DNA se formando.
O DNA VAI SURGIR NA FORMA DE UMA NUVEM NA SOLUÇÃO!!!



Myrthes Rufier, coordenadora do DNA vai à Escola/RJ deu algumas sugestões:
  • Teste com outras frutas. Tente usar tomate ou manga que dá certo também. Lembre-se de tirar os caroços do tomate.
  • Ao invés de usar a fruta, use polpa de fruta, encontrada congelada em supermercados. O bom é que você não precisa das etapas 1, 2 e 4! Fica tudo mais fácil.
  • Eles já testaram com outras polpas de fruta. TESTE VOCÊ TAMBÉM E CONTE SUAS EXPERIÊNCIAS PARA NÓS - É SÓ MANDAR UM E-MAIL !!!   


O DNA é um composto biológico muito importante. Tão importante que, até hoje, muitos cientistas permanecem encantados com o fato dele conter toda a informação necessária para controlar as funções que estão acontecendo no corpo de todo e qualquer ser-vivo. O DNA está presente nas células de todos os seres vivos, incluindo plantas, fungos e bactérias.
Com exceção das bactérias, onde o DNA fica solto dentro da célula, em muitos outros seres vivos ele fica acomodado dentro de um compartimento existente, chamado de núcleo. O DNA forma os genes que, por sua vez, vão formar os cromossomos. É através dos genes, que o DNA vai determinar as características que serão passadas dos pais para os filhos como, por exemplo: a cor dos olhos nos seres humanos ou a textura de uma folha nas plantas.
Em 1953, os cientistas James Watson e Francis Crick descobriram, com a ajuda de uma outra pesquisadora, Rosalind Franklin, como era a estrutura do DNA. Eles deduziram que o DNA era formado por duas longas fitas paralelas torcidas em forma de hélice e presas uma à outra por ligações chamadas de pontes de hidrogênio.
 Assim como os grandes pesquisadores fazem em seus experimentos, você vai descobrir que em algumas das etapas do experimento feito por você, os reagentes utilizados têm funções muito importantes. Por exemplo, o detergente vai ajudar a romper as células que formam o morango para que o DNA possa sair e ficar livre na solução. Quando nós colocamos o sal e depois o álcool, nós ajudamos as moléculas de DNA a ficarem mais próximas umas das outras. Quando as moléculas de DNA ficam bem próximas, nós começamos a observá-las como se fosse uma nuvenzinha branca boiando na solução.


Esta experiência está na página O DNA vai à Escola e já foi publicada na coluna Eureca do jornal O GLOBO. Foi reproduzida com autorização de Myrthes Rufier, coordenadora do DNA vai à Escola/RJ. explicação do que está acontecendo na experiência foi enviada por Francisco Meireles Bastos de Oliveira.  




 
 15 minutes
  • jornal
  • xícaras de medida
  • 1 xícara de amido de milho
  • vasilha ou panela grande
  • corante de alimento (opcional)
  • 1/2 xícara de água
 Play with Ooze!
 


1Cubra uma mesa ou um balcão com o jornal.

2Coloque o amido de milho na vasilha. Adicione uma ou duas gotas de corante de alimento (Não importa a cor). Adicione lentamente a água, mexendo o amido de milho e a água com as mãos até que o pó esteja todo úmido. 

3Continue adicionando a água até que a Massa Maluca fique parecendo um líquido se você mexe devagar. Depois, com seu dedo ou com uma colher, tente dar tapinhas na superfície da massa. Quando a Massa Maluca estiver no ponto, não vai espirrar--vai parecer sólido. Se sua Massa Maluca estiver muito seca, coloque mais água. Se estiver muito úmida, coloque mais amido de milho.
4Brinque com sua Massa Maluca!


Let Ooze drip through your fingers!
  • Pegue um pouco na mão e aperte. Pare de apertar e deixe escorrer entre seus dedos. 
  • Coloque seus dedos na superfície da Massa Maluca. Sem mexer, deixe-os afundar até o fundo da vasilha. Depois, tente puxar a mão bem rápido. O que aconteceu?
  • Peque um pouco e enrole entre suas mãos para formar uma bola. Pare de enrolar a bolinha. A Massa Maluca vai escorrer entre seus dedos.
  • Coloque um brinquedo pequeno de plástico na superfície da Massa Maluca. O brinquedo fica na superfície ou afunda?
 
O Ketchup, como sua Massa Maluca, é um fluido Não-Newtoniano. Os Físicos dizem que para que o Ketchup escorra direito, deve-se virar a garrafa e esperar pacientemente. Bater no fundo da garrafa faz com que o Ketchup escorra mais vagarosamente!
 O que está acontecendo?
Por que minha Massa Maluca é assim?
Sua Massa Maluca é feita de pequeninas partículas sólidas de amido de milho em suspensão na água. Os químicos chamam essa mistura de colóide
Como você viu quando fez a experiência, esse colóide tem um comportamento estranho. Quando você bate com uma colher ou espreme rapidamente entre seus dedos, parece duro, como se fosse um sólido. Quanto mais força você usa para espreme-la, mais espessa fica sua massa maluca. Mas quando você abre as mãos, ela escorre entre seus dedos como se fosse um líquido. Tente misturar rapidamente a massa com seu dedo e você vai perceber que ela resiste ao movimento. Misture devagar e ela vai passar pelo seu dedo facilmente. 
Smack water with a spoon...
Bata na água com uma colher e ela vai espirrar. bata na Massa Maluca com uma colher e ela vai parecer um sólido. 
Smack Ooze with a spoon...
A maioria dos líquidos não agem dessa forma. Se você misturar a água de uma xícara com seu dedo, ele se move facilmente -- e não interessa se você move rápido ou devagar. 


Seu dedo está aplicando uma força na água e ela responde à essa força "saindo da frente" do seu dedo. O comportamento da Massa Maluca está relacionada à suaviscosidade, ou resistência à fluidez. A viscosidade da água não muda quando você aplica uma força à ela -- mas a viscosidade da Massa Maluca muda. 
No século 18, Isaac Newton identificou as propriedades de um líquido ideal. Água e outros líquidos que têm as propriedades que Newton identificou são chamados de fluidos Newtonianos.Sua Massa Maluca não age como um fluido ideal de Newton. Ela é um fluido não-Newtoniano.
Existem muitos fluidos não-Newtoniano. Eles não tem as mesmas propriedades da Massa Maluca mas cada um tem seu jeito estranho. O Ketchup, por exemplo, é um fluido não-Newtoniano. (O termo científico para esse tipo de fluido não- Newtoniano é tixotrópico.Essa palavra vem do grego,tixis que significa   "o ato de manejar" e trope, que significa "mudança".)
A areia movediça é um fluido não-Newtoniano que atua mais ou menos como essa Massa Maluca -- ela fica mais viscosa quando você aplica uma força tentando cortá-la. Se você, por acaso, cair em areia movediça (ou numa tina de amido de milho e água), tente nadar para a borda bem lentamente. Quanto mais devagar se mover, menos resistente será a areia movediça ou o amido de milho a esse movimento. 









  • 2 garrafas de refrigerante (de plástico) de 2 litros
  • terra
  • cascalho (pedrinhas de aquário)
  • tesoura
  • grãos de feijão (cru)
  • fita crepe
  • jornal velho
  • caneta de retroprojetor
  • lixo orgânico: pode ser restos de alimentos (cascas de frutas e legumes), folhas, etc.
  • lixo não-orgânico: vidro (use um pequeno frasco INTEIRO), plástico (canudinhos, pedaços sacolas de plástico e outros), uma latinha de refrigerante e outra coisa que achar interessante. Não use nada que seja cortante como pedaços de vidro quebrado ou de latas de alumínio cortadas!
  • PACIÊNCIA! Esse é o principal "ingrediente". A experiência é demorada e só terá resultados depois de 2 meses após o início. Sua paciência será recompensada no final! Você pode fazer esta experiência num projeto para uma Feira de Ciências.

1. Corte as duas garrafas próximo ao ombro, como mostra a figura ao lado.
Faça alguns furos no fundo da garrafa. Tenha cuidado para não se cortar e peça ajuda de um ADULTO.  

2. Forre uma superfície lisa com jornal.
3. Coloque um pouco de pedrinhas (pode ser cascalho para aquário) no fundo das garrafas cortadas; deve cobrir os furos que foram feitos no fundo. Isso vai ajudar a drenagem da água que for usada para regar esse seu novo "vaso" que está se formando. Junte cerca de 5 cm de terra sobre as pedras.
4. Sobre o jornal, separe o lixo em dois montinhos, para que cada uma das garrafas tenha a mesma coisa: se você tem uma casca de fruta, coloque uma parte dessa casca em cada uma das garrafas. Misture o lixo com terra e coloque nas garrafas. Tente fazer as duas iguais - com a mesma quantidade de lixo e terra.
5. Coloque mais terra sobre essa mistura para finalizar. Na superfície, espalhe alguns grãos de feijão (6 ou 7).
6. Usando um pedaço de fita crepe e a caneta de retroprojetor, marque uma das garrafas com uma etiqueta contendo os dizeres Vaso 1: "COM ÁGUA" e a outra garrafa, com uma etiqueta contendo Vaso 2: "SEM ÁGUA".
 7. Coloque as duas garrafas, lado a lado, em um local arejado e com boa luminosidade. Regue o vaso 1 ("com água") mas não o vaso 2 ("sem água"). Continue cuidando desses seus vasos por DOIS meses, mais ou menos. Após esse período, você vai ter plantas bonitas no vaso 1 mas nada vai nascer no vaso 2.

Depois dos dois meses de espera, você terá essa situação:O Vaso 1 (à esquerda, na figura ao lado)vai estar com plantas bonitas e viçosas. O Vaso 2, sem plantas (à direita, na figura ao lado)
Quando você for tirar o lixo de dentro dos vasos, coloque jornal forrando uma superfície lisa, como fez quando preparou tudo.
Procure separar o lixo da terra e observe. Na figura abaixo está todo o lixo das duas garrafas:


Podemos notar que a tampa da lata e os plásticos (canudinhos cortados acima) estão intactos; estão apenas sujos, claro.
O lixo orgânico quase desapareceu totalmente do solo que foi regado regularmente mas não da outra garrafa que não recebeu água durante os dois meses. Ficou apenas ressecado.

Ao lado, estão comparados os lixos orgânicos nos dois casos, do vaso 1 (regado) à esquerda e do vaso 2 (não regado), à esquerda.

Notem que as folhas são mais resistentes à degradação que os pedaços de frutas e legumes, mesmo em solo regado. Os pedaços e as cascas de frutas e legumes praticamente desapareceram no solo regado.

O que você viu é que o lixo orgânico nem sempre se degrada como você estava esperando que acontecesse. O problema é que no caso em que o vaso não recebeu água, o solo não estava "vivo". Ou seja, a falta de água não permitiu o desenvolvimento de microorganismos que são responsáveis pela degradação do lixo orgânico. Esses microorganismos se alimentam de matéria orgânica mas não de outros materiais como latas, garrafas, plástico e metais.
Esses microorganismos precisam de água para sobreviver. Quando pedimos para colocar os grãos de feijão nos dois vasos, foi para mostrar que o solo estava vivo em um deles e, no outro, não. Os grãos só germinaram e deram origem a plantas no vaso que recebeu água. No outro, secaram na superfície. A raiz da planta ficou com um aspecto bastante interessante - parecia coberta por pequenas bolas de terra mas que, na verdade, eram colônias de microorganismos (grupos de microorganismos vivendo juntos) que ajudam no crescimento da planta. Eles se alimentam do lixo orgânico e devolvem para a terra e para a planta os nutrientes necessários para que ela viva bem.
O lixo orgânico é, então, bastante positivo
O tempo que esse lixo que não é orgânico leva muito tempo para se decompor na natureza. Para se ter uma idéia de como esse lixo pode prejudicar nosso planeta, veja essa tabelinha abaixo:
MATERIALTempo de decomposição no solo
Latas de alumínio200 a 500 anos
Latas de ferro100 anos
Plástico450 anos
Papel (lixo orgânico)4 a 6 semanas
Vidro4 mil anos (estimados)

Todo o lixo que puder ser reciclado, como papel, latinhas e plástico, devem ser separados do lixo orgânico para que sejam encaminhados à seu destino correto. Assim, você ajuda a diminuir a quantidade de lixo que está acumulando no nosso planeta. Senão, logo teremos problemas maiores e dificilmente controlados já que a população do planeta está sempre crescendo e, consequentemente, a quantidade de lixo, também.







O que você precisa:
  • 1 prato fundo
  • um pouco de leite
  • corantes de alimento (pelo menos duas cores diferentes)
  • 1 palito de dente
  • detergente de cozinha

O que deve fazer:
1. Coloque um pouco de leite num prato fundo e deixe descansando alguns minutos para que o leite esteja sem se mover no prato.
2. Pingue algumas gotas de corantes de alimentos de cores diferentes. Em nossa experiência, colocamos uma gota de corante amarelo, um de corantes vermelho, uma de azul e uma de corante rosa. NÃO MISTURE OS CORANTES!
3. Pegue um palito de dente e molhe a pontinha com um pouco de detergente para louças. Não é necessário colocar muito detergente, só coloque um pouco na ponta do palito. Retire o excesso (se ficar como uma gota).
4. Rapidamente, coloque o palito no meio de alguma mancha de tinta. Aqui, nós fizemos assim: primeiro o palito foi colocado no meio da mancha amarela - e... PUFF!... o amarelo explodiu! 
Depois, colocamos o mesmo palito na mancha azul e ela explodiu!!! 
Com o mesmo palito, na mancha rosa... PUFF... de novo, explodiu!!!!
5. Você pode, agora, "passear" com o palito através das cores! Elas se misturam de uma forma divertida, formando manchas coloridas que se misturam em ondas. Fica bem legal!

O que está acontecendo?
Quando colocamos o corante na superfície do leite, eles não se misturara - cada corante formou uma mancha separada da outra. 
No momento que colocamos o palito de dente com um pouquinho de detergente dentro das manchas, elas pareciam explodir! 
Isso que vimos aqui foi um exemplo de como a tensão superficial age num líquido e como ela pode ser rompida pelo detergente.
A tensão superficial acontece porque as moléculas de leite na superfície sofrem uma grande atração entre elas. No interior do líquido, todas as moléculas do leite sofrem essas mesmas forças de atração, mas em todas as direções. As moléculas de leite na superfície sofrem a atração apenas das moléculas na horizontal e das outras que estão abaixo, já que em cima tem apenas AR.  
Como o número de moléculas se atraindo é menor, existe uma "compensação": uma força maior de atração acontece na superfície, formando quase uma "pele" acima do leite. É a chamada TENSÃO SUPERFICIAL. O detergente consegue ROMPER a tensão superficial e as cores explodem! E depois se misturam formando padrões de cores incríveis quando você movimenta o palito... 
Nota: se você tentar misturar os corantes movimentando um palito sem detergente, também será possível ver padrões interessantes, mas não serão tão bem misturados como da forma que fizemos aqui.
Já vimos o efeito do detergente na tensão superficial da água, em outra experiência (Rompendo a tensão superficial) e lá explicamos com detalhes o que estava acontecendo. Então, aqui está um resumo... e você pode visitar aquela página para saber a importância da tensão superficial na nossa vida!   







O que você precisa:
  • 2 copos iguais
  • água gelada
  • água à temperatura ambiente ou morna
  • corante de alimento

O que fazer:
1. Coloque água à temperatura ambiente (ou morna) em um copo transparente. Coloque a mesma quantidade de água gelada em outro copo igual. Deixe-os lado a lado em uma superfície plana e firme (mesa, balcão ou o piso) até que a água pare de se mexer. 
2. Pingue, com cuidado, uma gota de corante de alimento em cada copo. É importante que o tubo de corante não esteja muito distante da superfície da água para não causar movimentos bruscos quando a gota cair. Não mexa os copos ou a mesa onde se encontram!Água Gelada           Água a temperatura ambiente
3. Observe como o corante se espalha em cada copo. 
4. O que podemos notar, na foto abaixo, é que depois de 40 minutos em temperatura ambiente, o corante se espalhou totalmente no copo à direita mas ainda não se espalhou bem no copo à esquerda, que tinha água gelada no início. E esse copo nem ficou na geladeira! 

O que está acontecendo?
Você percebeu que, mesmo sem mexer na água, o corante se espalhou por todo o copo. Esse movimento das partículas de corante na água é conhecido por"Movimento Brauniano" por ter sido descrito pelo botânico escocês Robert Brown em 1827. Ele observou, em seu microscópio, que grãos de pólen estavam continuamente se movimentando na água, mesmo se a lâmina de microscópio não estivesse sendo movida. Primeiro, ele pensou que o pólen se movia por estar "vivo" mas depois, ele percebeu o mesmo movimento com partículas inanimadas (pó, por exemplo). 
O "Movimento Brauniano" é o movimento constante e errático de pequenas partículas quando são colocadas em um líquido ou um gás. Quando se coloca o corante na água, percebemos que ele se espalhou, mesmo sem ter sido agitado, quando a água parecia estar "imóvel". Enquanto observamos o corante, parece que está dançando dentro do copo, enquanto se mistura. 

Esse movimento é resultado da colisão entre moléculas. As moléculas de corante mudam a direção de movimento ... 
... quando colidem com as moléculas de água que também estão em movimento. 
Como o movimento das moléculas é mais rápido na água quente do que na água fria, o corante se dispersa mais facilmente na água à temperatura ambiente que na água gelada.








  • Pó para gelatina de qualquer sabor 
  • Pó para gelatina sem sabor
  • 2 fatias de abacaxi maduro
  • outra fruta que tiver em casa (maçã, banana...); só não use mamão ou kiwi
  • 6 potes de plástico
  • um pouco de paciência para a gelatina ficar pronta!




1. Prepare as gelatinas de acordo com as instruções dos pacotes. Se não souber fazer direito, peça para algum adulto ajudar. Coloque o líquido em um recipiente quadrado ou retangular, de fundo chato pois será mais fácil cortar pedaços iguais. Se não tiver um recipiente assim, não importa, use outro recipiente que tiver, pode ser fundo de garrafa PET, por exemplo.

2. Peça para alguém descascar o abacaxi e fatiá-lo. Depois, pegue uma fatia e corte em pedaços não muito pequenos. Faça o mesmo com outra fruta. 


Cuidado! não misture as outras frutas que usar com os pedaços de abacaxi!!!



ATENÇÃO: 
quando escolher outra fruta, não use kiwi ou mamão - nem o grande e nem o papaia. 
Você pode usar o mamão em uma variação desta experiência que apresentamos abaixo (veja em "Tente Também...").



3. Separe a gelatina derretida em 3 pratos ou potes para cada sabor. Em um dos potes, coloque pedaços de abacaxi e em outro, pedaços de outra fruta. Deixe um dos potes sem fruta. Faça isso tanto para a gelatina sem sabor quanto para a gelatina com sabor que escolher. Leve todos os potes para a geladeira e aguarde cerca de 30 minutos. Retire os potes da geladeira e observe o que aconteceu:

A gelatina sem sabor que usamos era vermelha. À esquerda, você pode ver como ficou a gelatina que tinha abacaxi - mesmo tendo ido à geladeira, não amoleceu. À direita, vemos o pote com a gelatina sem abacaxi e podemos ver que ela está endurecida, como o esperado! 
O mesmo aconteceu com a gelatina com sabor. Nós umamos uma gelatina de limão e à esquerda, no pote que continha os pedaços de abacaxi, a gelatina não amoleceu. À direita, sem abacaxi, a gelatina endureceu. 
E com as outras frutas, você viu o que aconteceu?



4.Outra forma de fazer:
 

5.O que você espera que aconteça agora?






Você notou que a gelatina que tinha um pedaço de abacaxi em cima, não endureceu. Agelatina preprada sem fruta, amoleceu depois que você colocou um pedaço de abacaxi. Não foi na mesma hora mas cerca de 30 minutos depois (dependendo do tamanho do pedaço de gelatina), ela estava totalmente amolecida.
Nada disso aconteceu com a gelatina que não tinha abacaxi. 
gelatina, ou colágeno, é encontrada em tendões, ossos e até nos vasos sanguíneos. gelatina é uma proteína, ou seja, suas moléculas de cadeias longas são formadas por aminoácidos conectados entre si. É importante para manter a estrutura de vários tecidos. Na nossa experiência, a gelatina amoleceu porque o abacaxi contém uma outra proteína mas que tem função diferente - ela consegue destruir outras proteínas. Veja abaixo como são as proteínas! 
O abacaxi é rico em bromelina, uma enzima capaz de quebrar a ligação que une os aminoácidos da gelatina fazendo com que ela perca a capacidade de formar esse gel estável que você conhece e que muita gente adora comer!

Os aminoácidos são como os tijolos de uma parede. São unidos (ligados) um a um, até que ganhe sua forma e estabilidade. Se você quebra uma parede, pode separar os tijolos um do outro. O mesmo acontece nas proteínas, que usam seus blocos construtores até formar uma molécula grande que tem várias funções importantes em nosso organismo. Mas se você quebra a proteína, você fica com seus blocos separados, os aminoácidos! O interessante é que seu corpo consegue usar esses blocos para formar novas proteínas.

A bromelina é usada na indústria alimentar para amaciar carne e na produção de cerveja e de vinho. É também usada para coalhar o leite na indústria de queijo.

Nossa experiência foi feita com dois tipos de gelatina: sem sabor e com sabor. Sabe por que? Porque a gelatina sem sabor tem apenas essa proteína. A gelatina com sabor tem outros componentes, como os açúcares, por exemplo, que estão ausentes no pó para gelatina sem sabor. E como no abacaxi existem outras proteínas, você poderia ficar na dúvida se o efeito foi mesmo na gelatina ou em outro componente. Então, fizemos com as duas, para mostrar que o efeito é o mesmo, ou seja, o que dá a consistência na gelatina com sabor é a gelatina.



Você pode usar mamão nesta experiência. Ou você usa os pedaços de mamão ou a casca, com a parte da polpa voltada para a gelatina. 

Observe o que aconteceu. 

O mamão tem outra enzima, chamada papaína, que também consegue hidrolisar (quebrar) as proteínas. 

Outra variação desta experiência é assim: 
Prepare a gelatina de acordo com as instruções do pacote. Leve à geladeira e espere endurecer. Corte pedaços da gelatina que já está pronta e coloque em pratinhos de plástico. Você vai precisar de 3 pedaços. 
Coloque um pedaço de abacaxi sobre um pedaço de gelatina. Em outro pote, coloque maçã ou a banana. Em outro pote, deixe um pedaço de gelatina sem fruta. 





Você já viu uma proteína? Aposto que não. São muito pequenas para serem vistas a olho nu. Afinal, nem conseguimos enxergar uma célula, que contém muitas proteínas!

Existem 20 aminoácidos naturais e as proteínas são formadas por uma sequência específica de aminoácidos, e essa sequência podem ter ou não os 20 aminoácidos e muitos aminoácidos podem se repetir:




Essa sequência pode formar uma estrutura toda enrolada, como se fosse um novelo de lã. Essa estrutura pode ser estudada por técnicas avançadas como a difração de Raios-X. A estrutura da bromelina ainda não foi determinada mas a da papaina, já foi.

 Aqui nós vemos a estrutura da papaína, em uma representação chamada de fitas (que parece oca)...
... e a mesma estrutura mostrada com todos os átomos presentes, como ela realmente é. 





O abacaxi é a fruta do abacaxizeiro, uma planta herbácea perene da família Bromeliaceae, originária do cone sul do nosso continente. O fruto pode ser consumido ao natural ou mesmo ser utilizado em processos industriais. Contém boas quantidades das vitaminas A, B1 e C, além da bromelina que favorece a digestão de carne, por exemplo, que é rica em proteínas..

Em Portugal, o abacaxi é conhecido por ananás. No Brasil, também se diz ananás mas o mais comum, é mesmo chamar essa fruta de abacaxi. Isso deve ser devido aos índios pois em Guarani, fala-se avakachi. 

Em casa, pode-se amaciar a carne deixando-a em suco de abacaxi por alguns minutos. Não deixe muito tempo (mais de 10-15 minutos) pois a carne se desmancha! Pode-se, também, amaciar a carne com a casca do abacaxi ou do mamão, com a polpa tocando a carne.

A papaína é uma outra enzima  que pode quebrar outras proteínas. Isso você viu na experiência com o mamão. Mas o kiwi também tem uma enzima, a ficcina que, embora tenha as mesmas propriedades da bromelina, não tem interesse comercial por ser uma fruta cara.









  • 2 fatias de batata inglesa
  • água filtrada
  • água oxigenada
  • pratinhos de plástico




1. Corte a batata em fatias e coloque em pratinhos de plástico.
2. Com cuidado, espalhe água filtrada na superfície de uma das rodelas de batata e observe. Aconteceu alguma coisa?
3. Agora, coloq um pouco da água oxigenada escorrer pela sua pele. Se não tiver qualquer ferida, nada vai acontecer.
4. Espalhe, com bastante cuidado, água oxigenada sobre a outra fatia de batata e observe. Rapidamente, se formará uma espuma!




Você viu que nada acontece quando coloca a água oxigenada sobre a sua pele, não é mesmo? Mas é provável que você já tenha usado água oxigenada em um ferimento. Nesse dia, deve ter notado que a água oxigenada começou a espumar na sua ferida, da mesma forma que aconteceu com a batata.
O que faz a água oxigenada espumar, tanto no ferimento quanto na batata, é a presença de uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma enzima pois acelera as reações química (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou segundos).
A batata é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação. No caso do ferimento, a catalase é proveniente das células vermelhas do seu sangue. Muitas outras células de seu corpo contêm essa enzima que serve de proteção para o seu organismo. Isso porque a água oxigenada é, na verdade, um peróxido de hidrogênio (H2O2), muito parecido com a água (H2O).
peróxido de hidrogênio é formado em nossas células mas é bastante tóxico para o nosso organismo. Ele contribui para as reações que estão associadas ao envelhecimento dos animais, inclusive o nosso. Mas quando a catalase atua, formam-se dois compostos bastante inofensivos para nosso organismo: a água e o oxigênio. Veja a reação:


Conte seus resultados e o que achou desta experiência. Mande um e-mail!
E veja também a experiência "Vulcão de Levedura" que também é sobre catalase.










 

  • copos de plástico
  • fermento biológico em pó
  • água oxigenada
  • um pouco de detergente
  • corante de alimento (opcional)


1. Primeiro, escolha o local onde irá fazer esta experiência. Dentro da pia da cozinha pode ser uma boa idéia! Ou então, coloque o copo sobre um prato fundo. Assim, fica mais fácil de limpar no final.

2. Dissolva o fermento biológico em um copo de água. Coloque um pouco dessa mistura  (mais ou menos um dedo) em dois copos de plástico.

3. Pingue algumas gotas de detergente nos dois copos com a mistura de leveduras. 

4. Coloque o copo com a mistura de fermento dentro de uma pia ou em uma superfície fácil de limpar.
5. Despeje um pouco de água oxigenada dentro do copo contendo um pouco da solução de fermento e veja o resultado. É MUITO RÁPIDO!!!! Parece um vulcão. 
 Se você fizer dentro de uma pia, coloque mais água oxigenada que volta a espumar:
6. Se quiser, misture um pouco de corante de alimento para fazer uma espuma colorida.

Nesta experiência, estamos vendo a ação da mesma enzima que atua na batata (veja a experiência "A Batata Espumante").
O que faz a água oxigenada espumar quando colocada na mistura de levedura é a presença de uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma enzima pois acelera as reações química (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou segundos).
A levedura é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação. 
Quando você usa a água oxigenada sobre um ferimento, vemos o mesmo efeito de "espumar". Muita gente acredita que isso acontece porque o ferimento tem microrganismos mas, essa não é a realidade. Se você colocar a água oxigenada sobre sua pele sem ferimentos, nada acontece - e ela não está livre desses microrganismos, não é?
No caso do ferimento, a catalase é proveniente das células vermelhas do seu sangue. Muitas outras células de seu corpo contêm essa enzima que serve de proteção para o seu organismo. Isso porque a água oxigenada é, na verdade, um peróxido de hidrogênio (H2O2), muito parecido com a água (H2O).
peróxido de hidrogênio é formado em nossas células mas é bastante tóxico para o nosso organismo. Ele contribui para as reações que estão associadas ao envelhecimento dos animais, inclusive o nosso. Mas quando a catalase atua, formam-se dois compostos bastante inofensivos para nosso organismo: a água e o oxigênio. 
Veja a reação:

Conte seus resultados e o que achou desta experiência. Mande um e-mail!
E veja também a experiência "A Batata Espumante" que também é sobre catalase.









  • 1 Ovo Pelado (1 ovo cru e vinagre; veja a Experiência 1)
  • 1 quilo de sal de cozinha
  • 1 vasilha de vidro ou plástico onde caiba o ovo com folga
  • se tiver, uma balança para pesar o ovo


1. Para fazer o ovo pelado, você só precisa deixar 1 ovo cru mergulhado em vinagre durante 2 dias. Troque o vinagre no segundo dia, para acelerar o processo. Você pode manipular esse ovo pelado, mas não aperte com força! Veja mais detalhes na Experiência do "Ovo Pelado". 
2. Caso tenha uma balança, pese o ovo assim que tirar do vinagre. 
3. Coloque uma certa quantidade de sal no fundo da vasilha; cerca de 2 dedos está bom.
4. Coloque o ovo pelado sobre o sal e, com a ajuda de uma colher, cubra totalmente o ovo com mais sal. Nesta fase, você vai usar metade do pacote de sal.

5. Observe o que aconteceu depois de 1 ou 2 dias. Você vai notar que o sal que está bem próximo ao ovo ficou úmido. Essa umidade é uma conseqüência da saída da água e um pouco de vinagre de dentro do ovo.  É por isso que o ovo parece menor, pois já não está tão cheio de líquido.

PROCURE DEIXAR A VASILHA EM LOCAL AREJADO PARA QUE O VINAGRE QUE ESTÁ SAINDO DO OVO POSSA EVAPORAR. 

6. Depois de 1 ou 2 dias, troque o sal se estiver muito úmido. Não reutilize esse sal na cozinha depois de usá-lo na experiência. Se quiser economizar um pouco, o melhor a fazer é tirar o ovo com cuidado, tirar o sal que estava mais próximo ao ovo e colocar o ovo em contato com sal mais seco.
7. Aguarde cerca de 2 semanas ou um pouco mais, dependendo da temperatura do ambiente onde deixou o ovo, e você vai encontrar um ovo bastante seco, enrugado, e bem menor que o ovo que tirou do vinagre. Se tiver uma balança, pese novamente o ovo. 
SUA MÚMIA ESTÁ PRONTA!
Veja como o ovo está bastante diferente do início da experiência:




  • Você vai perceber que o ovo que secou dentro do sal está meio duro, todo enrugado e bem menor que antes. Mas mesmo tendo ficado fora da geladeira por 2 semanas, não está com cheiro ruim, de ovo podre!!!!
  • As mudanças que você observou são uma conseqüência da desidratação - a remoção da água - que o ovo sofreu pela ação do sal.
  • Isso acontece porque o sal absorve a água, ao mesmo tempo que não consegue entrar dentro do ovo. Como tem muito sal em volta do ovo e a saída de água é lenta, não forma uma solução do lado de fora. 
  • Se o ovo cru, fora da casca, fosse deixado ao ar livre, em duas semanas (na verdade, bem antes!) o cheiro de podre ia estar muito forte. Isso ia acontecer porque a umidade permite que bactérias e fungos que só conseguem sobreviver num meio com água.
  • Nossas células têm de 60 a 70% de água. O mesmo acontece com o ovo pelado, pois ele pode absorver água do meio quando perde a casca. O ovo pelado que tínhamos no início pesava 89 gramas. Após 2 semanas desidratando no sal, pesou 33 gramas. Isso corresponde a 37% do peso inicial. Ou seja, após duas semanas, perdeu 63% de água.

Veja uma experiência semelhante no Exploratorium. Lá eles usaram um peixe fresco, sem as entranhas. O sal utilizado foi o bicarbonato de sódio. Com isso, a experiência fica mais cara pois esse sal vem em embalagens pequenas no supermercado e, para cobrir um peixe (ou mesmo o ovo), sairia mais caro. A vantagem é que o bicarbonato é um pouco mais rápido que o sal nesse processo.


Os antigos Egípcios usavam um sal natural do Rio Nilo, chamado NATRON, para mumificar os mortos. O Natron é composto essencialmente por carbonato de sódio, contendo cerca de 17% de bicarbonato de sódio, além de pouca quantidade de sulfato de sódio e de cloreto de sódio (sal de cozinha).
Muito antes de existir o processo de refrigeração e congelamento, os alimentos eram conservados por processos de desidratação - um deles usando sal e outro, a defumação. Ainda hoje, esses métodos são usados. 
carne-de-sol, alimento muito popular no Nordeste do Brasil, é uma carne salgada e seca ao sol e ao vento que mantém a cor avermelhada. Tem menor teor de sal que a carne-seca. Deve ser consumida no máximo uma semana depois de curada.
carne-seca, conhecida também como charque, carne-do-ceará ou jabá, é seca ao sol e ao vento ou através de estufas apropriadas. Contém apenas 10% de água.

Antes de serem utilizadas, deve-se deixar a carne-seca ou a carne-de-sol de molho, por algum tempo, em água. A água deve ser trocada várias vezes. 
Colocada em água para dessalgar, perde grande parte de suas substâncias nutritivas. É muito utilizada, principalmente no Nordeste do Brasil. No Sudeste, entra no preparo da Feijoada.








  • Uma vasilha de boca larga
  • Filme plástico para alimentos
  • Um pouco de água
  • Algo que queira ver "aumentado"

1. Coloque algum objeto dentro da vasilha limpa e seca.
2. Cubra a boca da vasilha com um pedaço de filme plástico e prenda-o levemente nas bordas da vasilha. Coloque sua mão fechada no centro do filme e aperte devagar, afundando o filme, sem romper. Prenda-o bem na beirada da vasilha.
3. Observe bem o objeto dentro da vasilha, após colocar o filme plástico
4. Coloque um pouco de água na superfície do filme e observe novamente o objeto. Você vai notar que o objeto dentro da vasilha parece ter aumentado. Sua lente de aumento está pronta!


Cláudio Shida explica que formamos uma lente plano convexa, ou seja, uma das superfícies da lente é plana e a outra, é convexa:
A superfície curva desvia os raios de luz que passam por ela como se fosse uma lente de aumento. Com isso, vemos uma imagem aumentada do objeto que está do outro lado.

Veja como podem ser as lentes:

Cláudio diz que o fato de você ver os objetos aumentados nesta lente plano convexa e sem inversão de imagem é porque os objetos dentro da vasilha estão dentro da distânca focal da sua lente. 

Para saber mais sobre esse assunto, procure a página do Programa Educar do Centro de Divulgação Científica e Cultural (ou CDCC) da USP, pata alunos do encino médio em: http://educar.sc.usp.br/otica/lente














  • 1 copo limpo
  • água
  • 1 conta gotas
  • 1 palito de dente
  • detergente
  • vários clips de papel
  • corante de alimento (opcional)




***Você pode usar um corante de alimento para facilitar a visualização do efeito esperado***
***O corante não altera o resultado!***

 1.  Coloque água no copo, quase até a borda. 
Com cuidado e com a ajuda de uma garrafinha de plástico, derrame mais água no copo até que você perceba que o nível da água está maior que a borda do copo - veja a foto ao lado.
 2.  Pingue detergente de cozinha na ponta de um palito de dente e espete o palito na superfície da água. 
A água transborda rapidamente pela lateral do copo e a superfície da água fica no nível da borda do copo. 
Veja a água derramada no papel toalha debaixo do copo.
 3.  Você pode repetir a experiência enchendo o copo com água e colocando vários clipes de papel, um de cada vez, até a superfície da água subir acima da borda do copo.





A molécula de água é constituída por dois átomos de hidrogênio (representado por H) e um átomo de oxigênio (representado porO), com fórmula H2O. Na molécula, forma-se um ângulo entre as ligações H-O-H, e ela tem uma estrutura como essa representada ao lado. Do lado do oxigênio, ela fica um pouco negativa e do lado dos hidrogênio, um pouco positiva.

 Os opostos se atraem, então as moléculas de água se atraem com interações entre os hidrogênios e os oxigênios. A figura ao lado, feita por Omololu Akin-Ojo and David Barczak  da Universidade de Delaware nos Estados Unidos, mostra uma simulação feita em computador usando as leis da física quântica.
Essa simulação foi feita pela equipe do Dr. Krzysztof Szalewicz, professor de Física e Astronomia dessa mesma universidade.



No interior do líquido, as moléculas de água atraem outras moléculas de água em todas as direções. Mas, as moléculas de água que estão na superfície sofrem a atração apenas das moléculas que estão ao seu lado e das outras, que estão abaixo, no líquido.Como o número de moléculas se atraindo é menor, existe uma compensação e uma força maior de atração acontece na superfície que acaba formando quase uma "pele" de água. Essa "pele" é chamada deTENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA.
Essa tensão pode ser rompida pelo detergente pois ele desestabiliza as moléculas de água da superfície.
Veja outras experiências sobre: Rompendo a Tensão Superficial, Explosão de Cores! e o Peixe de Papel que Sabe Nadar!













  • Cravos brancos de qualquer tamanho: os cravos pequenos ficam coloridos mais rapidamente que os maiores)
  • Corante para alimento, na cor desejada: azul e vermelho dão melhor resultado
  • Copos de plástico ou de vidro
  • Água
  • Um pouco de paciência! Se for em dia quente, você vê o efeito em meia hora, mas se for em dia frio, demora mais!




 1.  Coloque um pouco de água em um copo com bastante corante de alimento.
Não é necessário contar as gotas, apenas veja se o corante está bem forte, como o da figura ao lado:



 2.  Corte as hastes de alguns cravos brancos, deixando-as com cerca de 10 centímetros e mergulhe os cravos no copo de água com corante.É melhor cortar as hastes, assim o processo não é demorado.


 3.  Espere algum tempo... e veja que as cores começam a aparecer na beirada das pétalas brancas. 
O tempo de espera depende muito da temperatura do dia. Em dias quentes, será bem mais rápido que em dias frios. Os cravos ao lado já começaram a ficar azuis em cerca de 20 minutos. 




 4.  Espere mais algum tempo e os cravos ficarão azuis! Na foto ao lado, tiramos um dos cravos azuis e colocamos outro branco no lugar, para você visualizar melhor a mudança de cor.
A foto ao lado foi tirada quase 1 hora depois que iniciamos a experiência. Nas explicações, você entenderá porque isso acontece.
 
Você pode usar outras cores. Veja abaixo como ficou bonito com vermelho. Quando usamos o corante amarelo, o cravo ficou com uma aparência de envelhecido (sépia)... você pode brincar com a cor que quiser, é só escolher!







SE QUISER, MISTURE AS CORES... O CRAVO AO LADO É BICOLOR, PORQUE TIRAMOS DO CORANTE AZUL E COLOCAMOS, EM SEGUIDA, EM CORANTE VERMELHO. NA FOTO É DIFÍCIL DE PERCEBER, MAS AO VIVO, FICA BEM LEGAL. AS PÉTALAS FICAM COM MANCHAS AZUIS E VERMELHAS.

FAÇA O SEU CRAVO TAMBÉM E SE QUISER, MANDE UMA FOTO QUE COLOCAREMOS NESTE SITE. ESCREVA PARA:







A flor ficou colorida porque a água foi levada por pequenos capilares desde a ponta do caule que estava em contato com a água até as pétalas das flores. Esse fenômeno é conhecido por CAPILARIDADE.
 A capilaridade é a capacidade de um líquido ser conduzido por tubos muito finos. Quando você coloca um tubo bem fino na água, ela sobe pelas paredes do tubo até uma certa altura.
A altura da coluna de água no tubo de vidro depende do diâmetro do tubo. Quanto mais fino o tubo, maior a altura da coluna de água que se forma - veja a figura ao lado.  
Você sabia que a capilaridade também depende da tensão superficial? A tensão superficial sustenta o peso da coluna de água no capilar, numa altura maior que da superfície da água, senão, ela não ficaria dentro do tubo. Você já viu outras experiências com tensão superficial nesta página: "Rompendo a tensão superficial""Explosão das cores", que são mais antigas, além de duas novas, "Transbordar ou não transbordar? Eis a tensão!" e "O peixe de papel que sabe nadar".
No caso da capilaridade, a tensão ocorre tanto pela interação entre as moléculas de água na superfície, como entre as moléculas de água e a parede interna do capilar. Ou seja, existe uma interação entre as moléculas do líquido com a parede interna do tubo. Desse modo, o líquido fica "grudado" na parede do tubo.
As moléculas de água sobem pelo tubo graças à adesão, que é a interação das moléculas do líquido com a parede do tubo – isso quer dizer que as moléculas de água estão bem aderidas à parede do tubo. Além disso, a interação das  moléculas de água entre si que é responsável pela coesão, faz com que a coluna de água preencha todo o capilar. É como se uma água puxasse a outra para ficarem juntas. E essa coluna de água continuará subindo até que ocorra um equilíbrio de forças, promovido pela ação da gravidade na superfície.


Isso acontece com todas as plantas. É com a capilaridade que as plantas conseguem conduzir água e nutrientes desde sua raiz até as folhas. Nos dias quentes, as plantas perdem água pelos poros de suas folhas.
A animação ao lado foi feita por Cezar Cheng e está no DVD "Rompendo a Tensão Superficial", de autoria de Cezar Cheng, Áislan Vivarini e M. Lucia Bianconi. Se quiser conhecer o DVD, escreva para ciencia@bioqmed.ufrj.br.


Veja outra experiência de CAPILARIDADE na "Ponte de Papel".




A MAÇA ESCURECIDA






  • 1 maçã cortada em 4 pedaços
  • Limão
  • Vinagre
  • Bicarbonato de sódio
  • 4 pires ou 4 pratos rasos





Corte a maçã em 4 pedaços e coloque em pires ou pratos rasos devidamente marcados com a condição, para não se confundir depois: LIMÃO, VINAGRE, BICARBONATO ou SEM ADIÇÃO.






Prepare uma tabela, para cada condição, para anotar seus dados. Anote a aparência da parte interna da maçã que agora está exposta, já que foi cortada. O tempo de experiência será “zero” ou “inicial” assim que você cortar a maçã e dividir os pratos. Veja se elas apresentam alguma mancha e se a aparência dos quatro pedaços é semelhante. Na coluna temperatura, não é necessário que seja exata, caso não tenha um termômetro, mas anote se o dia está quente ou frio. 

TempoAparênciaTemperatura
   
   
   
   
   
   
   
   





  • Jogue suco de limão sobre toda a superfície branca de uma das maçãs. Meio limão deve ser suficiente mas talvez seja mais fácil espremer o limão para usar apenas o suco.
  • Repita o procedimento com vinagre, cobrindo bem a superfície da maçã.
  • Dissolva 1 colher de bicarbonato de sódio em meio copo de água. Misture bem e espalhe essa solução sobre o terceiro pedaço de maçã.
  • Não faça nada com o quarto pedaço de maçã.




Anote a aparência dos pedaços de maçã assim que fizer as adições – alguma coisa mudou? Provavelmente nada mudou.
Aguarde algum tempo e dê uma olhada nos pedaços de maçã – se notou alguma modificação, anote em sua tabela.




Após algum tempo, você vai notar um escurecimento na superfície de alguns pedaços de maçã. Veja como ficaram nossas amostras após tempos diferentes de exposição da maçã ao ar. No dia que a experiência foi feita, a temperatura estava 27 °C. Em dias mais quentes, o escurecimento será mais rápido e em dias mais frios, será mais lento.
Veja que o limão preveniu o escurecimento da maçã. O pedaço com suco de limão não apresenta áreas escuras enquanto o pedaço que ficou exposto ao ar, sem limão, também escureceu.
Mas veja que o vinagre não preveniu o escurecimento da maçã. Os dois pedaços estão bem parecidos.
O que aconteceu com o bicarbonato? Você consegiu ver se o pedaço ficou parecido com o que tinha limão ou vinagre, ou com o pedaço que não teve qualquer adição?





Você já deve ter visto que, quando cortamos uma fruta, como banana, pêra ou maçã, logo começam a escurecer. Nas saladas de frutas, é comum colocarmos suco de laranja exatamente para evitar esse escurecimento das frutas. Esse escurecimento acontece porque a polpa da fruta está em contato com o ar. 
O oxigênio do ar (O2) reage com compostos presentes na fruta chamados de POLIFENÓIS, que são incolores. Quando reagem com o O2 do ar, formam dois compostos também incolores (benzoquinona e água) mas que reagem entre si formando melanina, um pigmento marrom escuro.


Quanto mais melanina forma na superfície da fruta, mais intensa é a cor que se observa.
A reação dos polifenóis com o O2 do ar é catalisada por uma enzima, a POLIFENOLOXIDASE. Nós já vimos que as enzimas são proteínas que aceleram as reações químicas. Para recordar, veja as explicações na experiência Gelatina Amolecida, desta página. 
Na experiência da maçã, a reação catalisada pela POLIFENOLOXIDASE é rápida e forma um composto incolor (BENZOQUINONA) e água, que reagem entre si lentamente formando a melanina. Essa última reação á mais lenta e não é catalisada por uma enzima.
Os polifenóis são poderosos antioxidantes! Todos os organismos que usam oxigênio para converter alimento em energia, correm o risco de formar RADICAIS LIVRES que são bastante danosos às células. Nosso organismo tem antioxidantes, mas sua produção diminui com a idade. Por isso, precisamos buscar os antioxidantes na alimentação. As PLANTAS produzem uma grande variedade de antioxidantes, alguns deles, pigmentos como as antocianinas que vimos na experiência do repolho roxo.
MAS, ATENÇÃO, NEM TODOS OS ANTIOXIDANTES SÃO PIGMENTOS E NEM TODOS OS PIGMENTOS SÃO ANTIOXIDANTES.
Veja mais sobre antioxidantes e radicis livres em "Curiosidades"










  • Três vasilhas de mesmo material e de tamanho suficiente para que caiba sua mão dentro delas
  • 1 garrafa PET de água à temperatura ambiente
  • 1 garrafa PET de água morna (deixar a garrafa no sol por 1 hora - veja as instruções abaixo)
  • 1 garrafa PET de água gelada (deixar na geladeira por 1 hora) -- ALTERNATIVA: use gelo na água 



Coloque 1 garrafa PET com água no sol e deixe por cerca de 1 hora antes de usar.Coloque outra garrafa PET com água na geladeira e também deixe por 1 hora..




Coloque 3 vasilhas de mesmo material (todas de plástico, por exemplo), uma ao lado da outra. Pode ser 3 bacias.Encha a vasilha da esquerda com água gelada.
Encha a do meio com água à temperatura ambiente.
Coloque a água morna na vasilha da esquerda.







Coloque sua mão direita na vasilha com água morna por cerca de 1 minuto (você pode contar até 60 ou pedir para alguém cronometrar seu tempo).Retire a mão da água morna e coloque na água à temperatura ambiente. Como você sentiu a água? Fria ou quente? Anote seu resultado.
Agora, coloque a mão esquerda na vasilha com água gelada, deixando mergulhada por 1 minuto. Retire sua mão dessa vasilha e coloque na vasilha do meio, com água à temperatura ambiente.
E agora? A sensação de água fria ou quente foi a mesma de antes? Como você sentiu agora? A água está fria ou quente?


Você pode repetir essa experiência colocando, ao mesmo tempo, a mão direita na água morna e a mão esquerda na água gelada.Depois de 1 minuto, mude as duas, ao mesmo tempo, colocando-as na vasilha do meio.




Nossa pele sente o frio e o quente – essa é a chamada SENSAÇÃO TÉRMICA. Apesar de todo o nosso corpo ter sensação térmica, algumas áreas são mais sensíveis ao frio e outras, ao  quente:RECEPTORES DE “FRIO”: dedos, lábio superior, nariz, queixo e peito. É normal vermos uma pessoa tomar pequenos goles de bebidas geladas e direcionar o vento de um ventilador para o seu rosto.
RECEPTORES DE “QUENTE”: ponta dos dedos, nariz e cotovelos. Algumas pessoas seguram uma caneca de bebida quente próxima do rosto em dias frios.
Os receptores térmicos ainda não foram devidamente identificados, mas várias experiências em que registram as reações elétricas enquanto causam pulsos de calor sugerem que esses receptores estejam localizados a cerca de 0,02 centímetros abaixo da superfície da pele. Esses estudos também mostraram que existem receptores para frio que são diferentes de receptores para o quente.
Nossos receptores se adaptam ao frio e ao calor. Por esse motivo, depois que sua mão se acostumou com a água morna, percebeu como fira a água à temperatura ambiente. Mas quando você colocou sua mão na água gelada por algum tempo, sentiu a água à temperatura ambiente como morna.
A sensação de calor e frio em qualquer local, não é percebida diretamente, pois não podemos sentir a temperatura do ar. Mas nossos receptores de calor sentem as variações de temperatura. Porém, cada pessoa tem uma sensação diferente da outra. É normal que uma pessoa sinta frio em uma sala enquanto outra sente calor.
Além disso, a sensação de frio e calor é diferente dependendo da temperatura. à medida que a temperatura ambiente diminui, a temperatura da pele também diminui e a sensação de frio também diminui. Você já entrou em uma sala com ar condicionado num dia quente? Nesse caso, você saiu de um ambiente quente, com uma temperatura de 35 °C, por exemplo, e entra numa sala com ar condicionado, em que a temperatura está ajustada para 25 °C. Enquanto essa temperatura é normalmente agradável, é muito menor que a temperatura exterior, então você sente como se estivesse muito mais frio que isso. O contrário também irá acontecer. Depois de se acostumar à temperatura da sala com ar condicionado, vai sentir muito calor quando sair.Fonte: Thermal Sensation (Cornell University Ergonomics Web)







EXPERIÊNCIAS PARA FEIRA DE CIÊNCIAS

IMPERDIVEL MUNDO DA CIÊNCIA " EM CONSTRUÇÃO" 
  ABERTO A SUBESTÕES

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Imagina estar com sua roupa branquinha e limpinha e alguém entornar um líquido vermelho nela, a idéia de que aquilo vai manchar e que você nunca mais poderá usar aquela roupa será instantânea. Passados alguns segundos olíquido simplesmente evapora sem deixar resíduo algum, e a sensação de intriga e curiosidade se sobrepõe ao nervosismo.



Isso é possível, e o nome desta substância é sangue do diabo.



Explicação científica:



O produto é na verdade uma base, o hidróxido de amônio. Esta substância é instável e se decompõe rapidamente em amônia e água, a amônia por sua vez é um gás na temperatura ambiente e evapora muito rapidamente.



A substância presente na roupa da pessoa então é agua pura, que é neutro, osinalizador então, que no nosso caso será a fenolftaleína,  fica incolor e a roupa volta ao estado normal sem deixar nenhum vestígio.



Modo de preparo:



ingredientes:



* amoníaco (compra na farmácia e é baratim)



* fenolftaleína (laboratórios de análises clínicas você encontra)



atenção: A fenolftaleína não é ingrediente de comprimidos
de lacto-purga e outros similares, a composição química desses mudou
uma vez que foi proibida a venda desses comprimidos com indicadores de
fenolftaleína.




* álcool líquido (álcool comum usado na limpeza doméstica)



* água



Misture 20ml de fenolftaleína com 50ml de álcool, esta é a substância indicadora, fica avermelhada em meio básico e neutra em meio neutro ou ácido.



Coloque agora num segundo reservatório 150ml de água e 80ml de amoníaco.



Vá misturando calmamente a substância indicadora no segundo
reservatório observando a mudança de cor, escolha o tom vermelho
desejado e está pronto o sangue do diabo.



Coloque num pulverizador e brinque jogando o líquido na roupa, nunca próximo ao rosto.



Vale lembrar que em todo o processo de preparo, as substâncias não podem ser cheiradas, evite o contato com os olhos.
 
 
 
 
 
 

Será que ocorreu Oxidação?

Materiais utilizados:
4 pregos, água, vinagre, sabão em pó, sal de cozinha, 4 copos, pedaços de papelão ou cartolina, palha de aço ou lixa, caneta, etiquetas.


Procedimentos:• Utilizando a palha de aço ou lixa, lixe os pregos, a fim de tirar o esmalte de proteção presente nos pregos novos.
• Nos copos, cole as etiquetas identificando cada um com os seguintes textos: "vinagre", "sabão em pó", "sal de cozinha", "água pura".
• No primeiro copo, adicione um pouco de água e também um pouco de vinagre, coloque um prego dentro do mesmo.
• No segundo copo, adicione água e coloque um pouco de sabão em pó, coloque então um dos pregos dentro do mesmo.
• No terceiro copo, adicione água e um pouco de sal de cozinha, NaCl, coloque então um outro prego dentro do copo.
• Por último, coloque somente água dentro do copo restante e coloque o último prego dentro.
• Misture todas as soluções e tampe com o papelão ou a cartolina.
• Deixe as soluções em repouso por no mínimo uma semana, o tempo irá variar de acordo com a quantidade de solutos adicionados.
• Após o tempo de uma semana, verifique como as soluções se apresentam. Anote suas observações.
• Após duas semanas, verifique novamente as soluções, notando suas aparências. Anote suas observações.

Depois do tempo decorrido, você notou alguma diferença nas soluções?

O que você pode dizer à respeito da velocidade dos acontecimentos para cada solução?
Coloque em ordem crescente as soluções, quanto ao tempo decorrido para haver as mudanças.
Você esperaria o resultado obtido na solução com sabão em pó? Você sabe explicar este resultado?

Fonte: http://www.quiprocura.net/experiencias/oxidacao.htm
 
 
 

Será que ocorreu Oxidação?

Construindo papel indicador

Ola! Nesse experiência você poderá construir um papel indicador, com essa fita você poderá analisar a mudança de coloração desse papel quando imerso em soluções com caraterísticas diversas, preste atenção nos procedimentos e nas normas de segurança e venha comigo.

PAPEL INDICADOR
Ø Materiais utilizados:
· folhas de repolho roxo;
· uma tigela, liquidificador;
· água;
· filtro de papel (usado para filtrar café);
· vinagre;
· detergente;
· sabão em pó;
· copos descartáveis.
Ø Procedimentos:
  • Separe e lave algumas folhas de repolho roxo.
  • Adicione um pouco de água no liquidificador.
  • Coloque as folhas de repolho roxo no liquidificador e bata. Aguarde até que se forme uma pasta roxa, de aparência uniforme.
  • Após uma total trituração das folhas de repolho, separe o líquido formado em uma tigela de abertura razoável.
  • Abra um filtro de papel, colocando-o dentro do líquido roxo.
  • Após aguardar pelo menos 30 minutos, retire o papel e coloque-o para secar em um varal de roupas, para que uma pequena parte de papel fique em contato com outra superfície.
  • Após o papel filtro secar, ele estará com uma aparência roxa. Sendo assim, recorte o papel em tiras finas e está pronto o seu papel indicador.
  • Para verificar como o papel indicador funciona, ou seja, qual a sua aparência em meio básico e a sua aparência em meio ácido, realize os procedimentos abaixo.
  • Coloque um pouco de água em dois copos descartáveis.
  • Adicione sabão em pó em um dos copos e agite a solução.
  • Em outro copo, adicione detergente e agite a solução.
  • No terceiro copo, adicione vinagre.
  • Com 3 tiras de papel indicador, teste as soluções de cada copo, e verifique a coloração do papel.
A partir desta experiência será possível verificar quais as colorações que o papel assumirá no caso em que ele for colocado em meio ácido ou meio básico e também meio neutro. Você poderá utilizar o papel para verificar outras substâncias ácidas (como o vinagre, o suco de limão, abacaxi, etc.), substâncias básicas (sabão em pó, material de limpeza, etc) e substâncias neutras (detergentes - na sua maioria são neutros, água pura, etc.).
Lembre-se de guardar a coloração que o papel tomará para o meio ácido, meio básico e também para o meio neutro.
Fonte: http://www.quiprocura.net/experiencias/experimentando.htm

Símbolos de Segurança no Laboratório




Monte um vulcão caseiro





Material:

• Argila ou massa de modelar (argila é melhor e mais barata);
• Uma caixinha de filme 35 mm filme (encontra-se em loja de fotografia), sem a tampa;
• Corantes para alimentos, nas cores vermelho ou amarelo;
• Vinagre;
• Fermento químico;
• Detergente líquido;
• Tinta e pincéis;
• Um cartão bem duro ou madeira, para servir de base para o seu vulcão.

Procedimento:
Sobre o cartão duro, fazer um morro com argila, com uns 20 cm de altura. Com a argila ainda fresca e macia, pressionar a caixinha de filme no topo do vulcão, com a abertura para cima. Esta será a cratera! Só a borda da caixinha deve ficar de fora do vulcão.
Quando a argila secar, pintar a montanha e sua base como se fossem de um vulcão de verdade, com partes de terra e partes verdes.
Para conseguir a erupção, colocar o vulcão em uma mesa limpa e espaçosa, um chão de cerâmica, ou um jardim.
Dentro da cratera, colocar duas colheres de chá de fermento químico. Acrescentar uma colher cheia de detergente, 3 gotas de corante vermelho e 3 gotas de corante amarelo.Para fazer a erupção, acrescentar uma colher de chá bem cheia de vinagre.

Observações: Na química temos alguns elementos que são classificados como ácidos e outros como bases. Quando eles se encontram ocorre uma reação química que é diferente conforme as substâncias misturadas.
No caso da nossa reação química, temos o vinagre que é ácido misturado ao bicarbonato de sódio que é base, um dos novos produtos dessa mistura é um gás, o dióxido de carbono (que é perigoso, mas na nossa experiência sua quantidade é muito pequena para apresentar perigo). São as bolhas desse gás formam a espuma da nossa erupção.


Experimento e questões sobre chuva ácida



Duração: aproximadamente 40 minutos.


Objetivos

Conscientizar o aluno de sua participação na emissão de gases poluentes que aumentam a acidez da atmosfera e conseqüentemente da chuva. Demonstrar a contribuição do SO2 para o aumento da acidez na chuva e discutir sobre a formação da chuva ácida, os malefícios da emissão de SO2, o transporte desse gás, os prejuízos que a chuva ácida causa, e como cada um pode contribuir para minimizar a acidez da chuva.

MATERIAS

  • 1 vidro com tampa (como os de maionese ou café solúvel)
  • enxofre em pó (1 colher de chá cheia)
  • 4 fitas de papel tornassol azul ( ~ 3 cm cada uma)
  • 2 pétalas de flor colorida
  • 1 colher de plástico
  • 2 pedaços de fios de cobre ( ~ 15 cm cada um)
  • 1 caixa de fósforos
  • 1 caneta

PROCEDIMENTO

  1. Coloque uma fita de papel tornassol e uma pétala de flor na parte de dentro da tampa do vidro. Utilizando a colher de plástico, polvilhe um pouco do enxofre em pó sobre a fita e sobre a pétala (não utilize todo o enxofre, apenas o suficiente para manchar parte do papel tornassol e da pétala de flor). Anote suas observações na tabela de resultados.
  2. Coloque cerca de 5 cm de água da torneira no vidro, e com o auxílio da colher (limpa), retire um pouco de água e coloque sobre o enxofre que está sobre a pétala e o papel tornassol. Observe o que acontece com a água em contato com o enxofre, e se houve alteração na cor do papel tornassol e na pétala. Anote suas observações. Jogue no lixo o material sólido da tampa e lave a tampa.
  3. Pegue uma nova fita de papel tornassol e o umedeça com água. Anote suas observações.
  4. Monte o seguinte esquema Coloque em uma das extremidades do fio de cobre uma nova pétala e um pouco separado coloque um novo papel tornassol azul. Na outra extremidade do fio, faça um pequeno gancho e pendure por dentro do vidro que já tem um pouco de água. Tome cuidado para que a pétala ou fita não entrem em contato com a água. Veja a ilustração.
Experimento Chuva Ácida
  1. Pegue o outro fio de cobre e enrole parte deste na ponta da caneta, formando um pequeno cone de cerca de 1 cm. Faça um pequeno gancho na outra ponta do fio, retire a caneta e encha o cone com enxofre em pó, com cuidado (use a colher). Pendure o fio de cobre por dentro do vidro (sem atingir a água).
  2. Posicione um fósforo aceso abaixo do cone para iniciar a queimar o enxofre e rapidamente retire o fósforo e tampe o vidro. Observe se o enxofre está realmente queimando. Aguarde 5 minutos e anote na tabela de resultados se houve mudança na coloração do papel e da pétala.
  3. Retire os fios de cobre de dentro do vidro rapidamente. Feche o vidro e agite a solução cuidadosamente.
  4. Umedeça nova fita de papel tornassol na água e anote suas observações.
PS. O papel tornassol azul é de cor azul em meio neutro e básico e se torna rosa em meio ácido.

NO FINAL DO EXPERIMENTO:

  • NÃO JOGUE A ÁGUA ACIDIFICADA NA PIA. Armazene esta solução contendo o ácido sulfuroso em um recipiente grande para posterior neutralização.
  • Jogue as pétalas e papel de tornassol no lixo. Os resíduos de enxofre podem ser jogados na pia, pois este elemento é bastante inerte. Lave todo material e retorne-os para sua bancada. Limpe e organize sua bancada. 
Tabela de resultados:

Observações
Pétala + enxofre em pó
Papel tornassol + enxofre em pó
Pétala + enxofre em pó + água
Papel tornassol + enxofre + água
Papel tornassol + água
Dióxido de enxofre + pétala
Dióxido de enxofre + papel de tornassol
Dióxido de enxofre + água

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

Texto de apoio
  1. Por que não há alteração na cor da pétala ou do papel tornassol no contato com enxofre em pó e com a água?
  2. Escreva a equação da reação de combustão do enxofre e a reação do gás produzido com a água.
  3. Por que após a combustão do enxofre, a pétala e o papel tornassol mudam de cor?
  4. Por que a água do experimento se tornou ácida?
  5. O que vem causando o excesso de acidez na chuva de grandes cidades?
  6. Cite um problema ambiental e um problema de saúde humana que pode ocorrer devido a emissão de dióxido de enxofre na atmosfera. 
  7. Qual a equação que descreve a neutralização do excesso de acidez na chuva pela presença de calcário no solo?
  8. O que pode ser feito em termos de governo federal para diminuir a acidez, ou a poluição da atmosfera como um todo? E em termos de prefeitura? E você? O que você pode fazer para contribuir para minimizar a sua emissão de contaminantes para a atmosfera?

Desafio 1

Uma propriedade agrícola foi dividida em áreas numeradas de I a IV, de acordo com a acidez da terra. A 25°C, as concentrações hidrogeniônicas, em mol/L, detectadas nos respectivos solos são:

I. [H +] = 1,0 . 10-6 
II. [H +] = 2,0 . 10-6 
III. [H +] = 1,0 . 10-7 
IV. [H +] = 2,0 . 10-8
Quais as duas melhores áreas para o cultivo de plantas que exigem solo neutro ou ligeiramente básico?

Desafio 2

Foi avaliado o pH de um grande número de amostras de água de chuva de uma cidade “A”, que possui uma grande frota automotiva e indústrias. O pH médio foi 4,5. Já para uma cidade remota (cidade B) pouco afetada por atividades antrópicas, o pH médio foi de 5,8. Calcule a diferença média na concentração de H+ da chuva das duas cidades. Por que na cidade “B” que tem baixo impacto humano o pH da água de chuva ainda é menor do que 7,0?


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